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Séries de sucesso tiram atores da penumbra e os colocam sob o holofote do Emmy

Reprodução/NBC

Justin Hartley na 2ª temporada de This Is Us; cena de desabafo de bêbado pode colocar ator no Emmy - Reprodução/NBC

Justin Hartley na 2ª temporada de This Is Us; cena de desabafo de bêbado pode colocar ator no Emmy

JOÃO DA PAZ

Publicado em 25/6/2018 - 5h34

O Emmy de 2018 caminha para ser a redenção de cinco atores que há três anos estavam na penumbra da TV americana. Encabeçado por Justin Hartley (This Is Us) e Yvonne Strahovski (The Handmaid's Tale), esse grupo deu um salto na carreira e aparece sob o holofote da premiação. São possíveis candidatos à tão cobiçada estatueta.

A lista, um exemplo de como a vida do ator é cheia de altos e baixos, conta ainda com Bill Hader (protagonista de Barry), Mandy Moore (estrela de This is Us) e Rachel Brosnahan (atual vencedora do Globo de Ouro por The Marvelous Mrs. Maisel).

Confira como em apenas três anos as carreirasdesses cinco atores mudaram. Os indicados ao Emmy serão conhecidos no dia 12:

divulgação/NBC/HBO

Capitão de polícia em Brooklyn Nine-Nine, Bill Hader hoje dá vida a um assassino em Barry

Bill Hader
Revelado pelo humorístico Satuday Night Live, Bill Hader sempre foi um comediante muito querido por causa dos personagens que concebia para esquetes, mas nunca tinha emplacado um grande papel em uma série de TV. Em 2015, ele fez breves participações em apenas duas comédias, Brooklyn Nine-Nine e Man Seeking Woman (2015-2017). Na segunda, interpretou o líder nazista Adolf Hitler.

Tudo mudou quando a HBO procurou o ator e pediu a ele uma comédia roteirizada. Hader se sentou com Alec Berg (showrunner de Silicon Valley) e ambos criaram Barry, que narra a história de um ex-fuzileiro naval que vira matador de aluguel e se vê envolvido com uma turma de atores de quinta categoria.

No site Metacritic, que compila críticas feitas pela mídia americana, Barry é a comédia novata mais bem avaliada do ano. E o destaque vai para Hader, que convence ao dar vida ao depressivo assassino em busca de um sentido para a vida. Ele é uma aposta certa para cravar uma indicação ao Emmy de ator de comédia.

divulgação/abc/NBC

Justin Hartley largou o cirurgião galã de Mistresses para ser um ator decadente em This Is Us

Justin Hartley
Em entrevista para o site Vulture, Justin Hartley assumiu o rótulo de ator "journeyman" (que engata pequenos papéis, um atrás de outro). Atualmente uma das estrelas de This Is Us (Fox), Hartley era bem menos expressivo há três anos em Mistresses (2013-2016), na pele de um cirurgião plástico que não escondia seu fetiche por pés de mulheres e se aproveitava do jeito de galã para conquistá-las.

Seu visual "capa de revista" fazia sucesso no horário vespertino da TV norte-americana, na novela The Young and The Restless. Em 2016, após dois testes, o ator cravou o papel de Kevin em This Is Us. Embora seja coadjuvante, teve uma atuação digna de protagonista na segunda temporada do drama chororô.

O site TV Line destacou o impacto de Hartley na trama, ressaltando que "a derrocada de Kevin nos remédios e álcool deu ao ator uma ampla oportunidade de demonstrar seu talento". O ponto alto da performance do ator foi no episódio dedicado ao seu personagem, Number One (Número Um), que trouxe um desabafo de Kevin sozinho, bêbado com uma garrafa de vinho na mão, em um campo de futebol americano.

divulgação/fox/NBC

Cantora teen de sucesso, Mandy Moore passou por Red Band Society antes de This Is Us

Mandy Moore
Na virada do milênio, Mandy Moore chegou a ter um álbum certificado como platina (mais de um milhão de vendas), chamado So Real. Mas ela se aposentou da carreira de cantora pop estilo Britney Spears para se aventurar como atriz em Hollywood. Após fazer pontas até em Grey's Anatomy, Mandy passou 2015 no fracassado drama Red Band Society (2014-2015), em que vivia a médica Erin Grace.

O maior papel da carreira de atriz de Mandy chegou com This Is Us, drama no qual interpreta a matriarca da família Pearson, a destemida Rebecca (que também é cantora). Ela brilhou na segunda temporada da série e achar um espacinho no Emmy de melhor atriz de drama será uma grande vitória _ela já concorreu ao Globo de Ouro.

A categoria de Mandy é a mais acirrada da premiação deste ano. Ela brigará por uma vaga ao lado de atrizes elogiadas e premiadas, como Elisabeth Moss (The Handmaid's Tale), Keri Russell (The Americans), Evan Rachel Wood (Westworld), Sandra Oh (Killing Eve), Claire Foy (The Crown) e Maggie Gyllenhaal (The Deuce).

divulgação/netflix/amazon

Rachel Brosnahan atuou bem no drama House of Cards, mas brilhou mesmo em Mrs. Maisel

Rachel Brosnahan
O ano de 2015 marcou o fim da linha de Rachel Brosnahan em House of Cards. No drama político da Netflix, ela interpretava a prostituta Rachel Posner, que teve um relacionamento com Doug Stamper (Michael Kelly) e chegou a receber um cala-boca de US$ 10 mil (em dinheiro) do ex-chefe de gabinete da Casa Branca.

Com um currículo recheado de participações em séries dramáticas (como CSI: Miami e The Good Wife), Rachel surpreendeu Hollywood com uma atuação inspirada na divertida comédia The Marvelous Mrs. Maisel (Amazon).

Tanto a série quanto a atriz são favoritas ao Emmy, em parte porque a premiação deste ano não contará com Veep e sua estrela, Julia Louis-Dreyfus, sete vezes vencedora do Oscar da TV (cinco somente com a comédia da HBO). Marvelous Mrs. Maisel e Rachel já ganharam o Globo de Ouro deste ano.

divulgação/abc/hulu

De mulher de astronauta a senhora sangue-frio; Yvonne Strahovski deu um salto na carreira

Yvonne Strahovski
Estrela feminina de Chuck (2007-2012), Yvonne Strahovski há três anos estava enclausurada em uma série mediana, mas completamente esquecida. The Astronaut Wives Club foi descontinuada por causa da repercussão fraca.

A proposta da série era contar a cada temporada uma história diferente de mulheres casadas com astronautas. No caso, Yvonne Strahovski viveu Rene Carpenter, a personagem principal da história ambientada nos anos 1960.

Atualmente, ela brilha em The Handmaid's Tale, na pele da mordaz Serena Joy, senhora de Offred (Elisabeth Moss). A tensão entre as duas na segunda temporada rendeu ótimos momentos para que Yvonne desse um show de atuação. Segundo o jornal Los Angeles Times e o site IndieWire, a australiana merece estar na categoria de atriz coadjuvante em série dramática.

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