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Tom Hiddleston em cena de Loki; nova série do Universo Marvel estreou nesta quarta (9) no Disney+
Nova série do Universo Marvel, Loki estreou nesta quarta-feira (9) no Disney+ para assumir o posto de sensação da plataforma após os sucessos de WandaVision (2020) e Falcão e o Soldado Invernal (2021). Com viagens no tempo e debates filosóficos, a atração chega para dar o merecido espaço ao vilão vivido por Tom Hiddleston desde Thor (2011).
[Atenção: este texto contém spoilers]
Intitulado Glorioso Propósito, o episódio de estreia começa no momento em que o Deus da Trapaça consegue fugir com o Tesseract em Vingadores: Ultimato (2019) após a tentativa dos heróis de reunirem as Joias do Infinito. A partir daí, Hiddleston rouba a cena para si e torna-se finalmente o protagonista de sua história.
O vilão tenta escapar para a Mongólia, mas é rapidamente interceptado por soldados da a AVT (Autoridade de Variação Temporal), agência dedicada a acompanhar o multiverso e evitar que ocorram variantes --pessoas que não deveriam estar em certa linha temporal ou dimensão.
Loki é levado contra a vontade à base da AVT pela equipe liderada pela impiedosa Caçadora B-15 (Wunmi Mosaku) para responder por seus crimes contra a sagrada linha temporal. De acordo com as acusações, a fuga do irmão de Thor não deveria ter acontecido e acabou causando uma interferência na realidade.
O vilão, que se tornou uma variante depois de bagunçar a linha do tempo ao pegar o Tesseract, deve ser julgado por suas ofensas e, com sorte, voltar ao seu caminho predeterminado logo após a sua condenação. Burocrata, a AVT é comandada pelos misteriosos Guardiões do Tempo, entidades que cuidam da linha temporal sagrada desde uma crise ocorrida há milênios que causou uma guerra entre os multiversos. Na visão deles, Loki se tornou uma ameaça que poderia causar um novo conflito.
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Mobius e Loki na sede da AVT
Apesar dos esforços de Loki para culpar os Vingadores por todo o caos na linha do tempo, a juíza Ravonna Renslayer (Gugu Mbatha-Raw) o considera culpado. No entanto, antes que ele possa ser "reiniciado", o Deus da Trapaça é salvo no último minuto pelo agente Mobius (Owen Wilson), responsável por investigar uma série de crimes cometidos por uma variante perigosa e que está causando destruição em diversas linhas do tempo.
Morbius convence Ravonna de que Loki pode ser útil em sua caçada e salva o irmão de Thor de ser apagado. Fechados em uma sala para conversarem, o agente da AVT pergunta ao vilão o motivo dele gostar de machucar pessoas. Ele insiste que não é um assassino, mas um libertador, e que lutar para ser rei é um direito seu de nascença.
O personagem de Wilson, então, faz Loki assistir a diversos momentos de sua vida, inclusive os que, naquele momento, ainda não haviam acontecido para o vilão, como a morte da mãe Frigga (Rene Russo) e a sua própria pelas mãos de Thanos (Josh Brolin). Há ainda o último encontro com o pai, Odin (Anthony Hopkins), e sua luta ao lado de Thor em Thor: Ragnarok (2017).
Depois de várias tentativas de fuga, Loki finalmente reflete sobre suas ações em vida e faz um debate filosófico sobre o por quê, de fato, se tornou um vilão. Ele admite que não tem prazer em machucar pessoas, mas o faz porque "faz parte de sua ilusão, um truque cruel e elaborado, conjurado pelos fracos para inspirar medo".
A dupla finalmente se entende e Mobius revela que precisa da ajuda de Loki para encontrar uma variante ainda mais perigosa. Quem? "Você", responde o agente, deixando o agora ex-vilão (e o público) confusos. No final, uma misteriosa sombra encapuzada aparece derrotando outros soldados da AVT, o que pode sugerir a aparição da Lady Loki no futuro.
Loki terá novos episódios todas às quartas no Disney+. Assista ao trailer:
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