SÓ O BBB22 SALVA?
FOTOS: REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Chefão de programas como o BBB, Boninho não fez o No Limite e o Zig Zag emplacarem em 2021
Os resultados abaixo do esperado de produtos como o No Limite 5 e o Zig Zag Arena fizeram a Globo cancelar o projeto daquele que seria o primeiro reality show original do Globoplay. O programa estava sob o comando de J.B. Oliveira, o Boninho, mas foi engavetado após um sinal de alerta vermelho na alta cúpula da empresa.
Formatos como esse têm um custo relativamente alto, mas costumam se pagar por causa do investimento de anunciantes. O No Limite 5, apesar de não ter decolado na audiência, virou sucesso comercial por ter sido todo vendido antes mesmo de estrear. Além disso, veio na carona de duas temporadas do Big Brother Brasil que chegaram ao fim como fenômenos.
O reality de aventura comandado por Andre Marques vendeu tão bem que a Globo fechou a cota principal de patrocínio de 2021 e a de 2022 numa tacada só. No ano que vem, conforme o Notícias da TV antecipou, o formato terá uma última chance para agradar à audiência. O apresentador será outro, mas o substituto do eterno Mocotó ainda não foi definido.
Já o Zig Zag Arena não está bem nem no quesito audiência nem na parte comercial. Apesar de não ser um reality show, o game de Fernanda Gentil também ficou sob o guarda-chuva da equipe de Boninho.
O investimento para montar toda a estrutura do cenário no MG4, estúdio mais tecnológico da Globo, foi alto e não tem dado retorno. O dominical chega a perder na audiência para o quadro patrocinado Comprar É Bom, Levar É Melhor, do Domingo Legal.
Fernanda Gentil no Zig Zag, e Marques No Limite
De acordo com informações publicadas pela colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, o fracasso do Zig Zag fez o Globoplay acender um alerta e cancelar o reality O Círculo dos Quatro Elementos. A atração seria um formato original da empresa, além de ser o primeiro reality próprio do streaming da líder de audiência.
A ideia do novo programa era ter provas baseadas nos quatro elementos da natureza: fogo, água, vento e terra. O projeto foi anunciado em maio, e a previsão era que fosse lançado ainda neste ano. Mas o cofre da Globo fechou.
A esperança da emissora é que o BBB22 ao menos mantenha o sucesso das últimas temporadas apresentadas por Tiago Leifert. Agora comandado por Tadeu Schmidt, o programa terá, mais do que nunca, a missão de erguer o ibope do horário nobre da Globo e espantar os índices abaixo da média registrados no atual semestre.
Ao menos no faturamento, o Big Brother Brasil 22 deve fazer bonito. O plano comercial da próxima temporada já foi disparado para as agências publicitárias, e a líder de audiência espera receber R$ 700 milhões apenas com patrocínios fixos, o que seria um recorde histórico para o formato.
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