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PREPARAÇÃO INTENSA

Paula Barbosa fez maratona de Pantanal para remake: 'Quero criar a minha Zefa'

DIVULGAÇÃO

Paula Barbosa coloca a mão no chapéu de palha que usa em um cenário cheio de árvores

Paula Barbosa fez aulas de equitação para remake de Pantanal, previsto para estrear em março

DÉBORA LIMA

debora@noticiasdatv.com

Publicado em 4/1/2022 - 6h45

Logo que foi escalada para o remake de Pantanal, Paula Barbosa maratonou os capítulos da novela exibida pela TV Manchete (1983-1999) em 1990. Agora, a atriz já se dedica às gravações e espera para poder viajar para o Mato Grosso do Sul em abril. A neta do autor Benedito Ruy Barbosa ainda diz não se preocupar com as possíveis comparações com Giovanna Gold, responsável por viver Zefa na primeira versão da trama: "Quero criar a minha Zefa, não quero fazer cópia de nada".

A artista se emocionou muito ao ser chamada para atuar na readaptação do folhetim que mudou a história da própria família. "Eu vi no YouTube bastante coisa. Na verdade, reassisti a novela inteira. Mas foi lá atrás, parei porque agora precisa começar um novo trabalho. É um Pantanal 30 anos depois. Apesar de tudo, são personagens que já foram feitos. Acho que tem que se desligar do que foi feito e começar uma nova história", opina em conversa com o Notícias da TV.

Paula ainda elogia o trabalho do primo Bruno Luperi em reescrever a trama do avô: "Há algumas pequenas mudanças pra trazer pra atualidade, mas mantendo a essência. Pantanal mantém aquela coisa gostosa de uma região que continua isolada do mundo atual, muito ligada à natureza, a questão do tempo, que é diferente do tempo de quem vive nessa loucura do dia a dia".

[As versões] São bem parecidas, é muito interessante você ver como a novela ainda é atual, principalmente as questões de família e relações. Quem assistiu 30 anos atrás, vai assistir agora e vai continuar se vendo em muitas situações. É muito atual apesar de ter passado há muito tempo.

A atriz conta que ainda não teve oportunidade de conversar com Giovanna Gold sobre o papel como Zefa, mas leu declarações da veterana sobre o trabalho: "Achei o máximo ela falando que foi fazer uma participação, e a personagem foi acontecendo. É muito interessante, porque você vê que foi uma coisa dada pela criação dela para o autor. E meu avô, vendo o trabalho dela, foi tendo ideias e criando novas coisas pra Zefa".

Com outros remakes no currículo --Paraíso (2009) e Meu Pedacinho de Chão (2014)--, Paula não se preocupa com as comparações que podem ser feitas entre as versões. "Nem que a gente queira escolher ir pro mesmo caminho do ator que fez, vai conseguir fazer igual. São atores diferentes fazendo a mesma coisa, então cada um coloca a sua particularidade", ressalta.

Eu quero criar a minha Zefa. Não quero fazer cópia de nada, embora eu goste muito do que ela [Giovanna] fez e criou. Porém, dando a minha visão daquilo, o meu jeito de fazer aquilo. A ideia é fazer uma Zefa diferente.

"Afinal, se passaram 30 anos. Algumas coisas mudam. Eu quero manter a essência da pureza da Zefa, da pegada divertida que a Giovanna também deu. Tenho minhas ideias para me diferenciar, eu espero que todo mundo goste. Mas a comparação é inevitável, não tô muito preocupada com isso. A gente fica ansioso para ver o que vai sair dessa nova versão."

REPRODUÇÃO/MANCHETE

Giovanna Gold abraçada com Marcos Palmeira

Giovanna Gold e Marcos Palmeira em Pantanal

Quem é Zefa em Pantanal?

Paula não economiza na hora de falar sobre a personagem que interpreta no remake, que tem previsão de estreia para 14 de março. "A Zefa não tem grandes questões psicológicas, não é pesada nesse sentido. Porém, ela é uma mulher que perdeu a mãe cedo e viveu com o pai. Até que o pai morreu afogado, uma tragédia. Mas ela leva a vida dessa maneira leve, consegue encarar a vida de uma maneira natural", adianta a atriz.

Para superar a perda dos pais e passar pelos momentos difíceis, a moça se apega a Deus. Zefa ainda encara as dúvidas do primeiro amor e teme estar em pecado quando se encanta por Tadeu, que será vivido por José Loreto.

"Ela acaba com essas questões internas, fala até: 'Eu nunca fui beijada, nunca deixei homem nenhum me beijar, me tocar'. É uma questão de princípio dela. 'Eu vou dormir com alguém depois que eu casar, que eu fizer o que é certo'. O certo na cabeça dela, claro. Ela fica com esse questionamento, mas morre de vontade", entrega a artista de 35 anos.

Ela tá apaixonada, quer viver tudo isso. Mas tem medo de fazer coisa errada, de ficar grávida e sozinha. Ela é uma mulher consciente disso. Acho que, até por ter perdido a mãe cedo e depois o pai, ela sabe dessas coisas do mundo. Não quer que se aproveitem dela.

Paula também revela com qual característica da personagem mais se identifica. "Zefa fala o que pensa, é aquela que te põe a verdade na cara. Não é porque ela é bocuda ou metida, ela vê uma situação e simplesmente fala. Esse é o lado divertido dela, porque você não espera certas coisas. É o que vai dando o tom da Zefa. Mas, às vezes, ela pega em assunto muito tenso", afirma a intérprete.

"Eu fui uma criança e adolescente que sempre falei o que me veio a cabeça. Eu sempre me meti em assuntos que não são da minha conta. Se eu via uma briga, eu ia lá me metia. Minha família me tachou de bocuda, respondona, malcriada. E eu simplesmente era que nem a Zefa. Eu via e falava, era o que eu achava certo", compara a atriz.

Zefa entra na história no capítulo 55 e participa do núcleo de Tenório (Murilo Benício), Guta (Julia Dalavia) e Maria Bruaca (Isabel Teixeira), que se revolta ao descobrir que o marido tem outra família no Rio de Janeiro e contrata uma empregada para cuidar da casa.

"A Zefa entra naquela casa que é muito maluca, acontece muita coisa, e ela fica confusa com aquilo, acaba dando uns conselhos para a patroa, para a própria Guta, mesmo sem pedir. No começo, acaba gerando algumas situações desagradáveis, mas depois a Zefa vira até uma parceira da Bruaca, uma confidente", explica.

Preparação para o papel

Para atuar em Pantanal, Paula precisou usar aplique longo nos cabelos e se dedicar às aulas de montaria. "A equitação é divertida, eu gosto dessas novidades. Eu não tenho medo de andar a cavalo, acho que isso ajuda. Eu adoro experimentar essas coisas diferentes da minha rotina", afirma.

"Quanto à mudança no visual, a maior mudança foi o aplique que coloquei no cabelo. É bem longo, mas eu já havia colocado com a Gina bastante cabelo. Eu tava com o cabelo bem curtinho... Adoro mudar o visual pros personagens, porque é sempre a Paula fazendo um personagem. Visualmente ajuda o trabalho do ator mudar o visual de um personagem pro outro. Já fica mais fácil de as pessoas distanciarem de mim e dos meus outros trabalhos."

A atriz ainda fica atenta para não cometer erros ao adotar o sotaque de Zefa. "É minha terceira personagem com sotaque caipira. Meu cuidado é para diferenciar desses outros trabalhos que fiz, para ficar de acordo com a região, ficar mais real possível. Esse trabalho de preparação é um que eu gosto muito e é muito intenso, tem que mergulhar", arremata.


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