MOCINHO DESPELADO
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
José Inocêncio (Humberto Carrão) fincará facão aos pés de jequitibá-rei no remake de Renascer
O ponto de partida de Renascer é a chegada de José Inocêncio (Humberto Carrão/Marcos Palmeira) às terras onde ele fincará seu facão, sofrerá uma emboscada sangrenta e selará seu destino como o forasteiro que driblará a praga que assola as plantações de cacau. Após quase morrer nas primeiras cenas do remake da Globo, ele vai dar a volta por cima e rir de seus adversários coronéis.
O andarilho encarará o cenário adverso e decadente no Sul da Bahia nos anos 1990 na primeira fase da novela, que durará duas semanas. Ele se tornará o maior cacauicultor daquelas bandas, enquanto coronéis, verdadeiras cobras criadas, perderão tudo por causa de um fungo chamado vassoura-de-bruxa.
No remake, em vez de medir força contra a natureza, José Inocêncio se alia a ela, traindo suas convicções e ideais. Todos os coronéis vão rir da forma como o fanfarrão vai trabalhar.
Mas, enquanto os inimigos de José Inocêncio culparão o fungo pelo quadro trágico que se instaura na região cacauzeira, José Inocêncio dará duro de sol a sol com seus aliados, os tratando como colegas e não como peões miseráveis, diferentemente dos coronéis.
Na estreia, no ar nesta segunda-feira (22), o público verá o jovem José Inocêncio perambular pelas tantas roças abandonadas até se deparar com um enorme pé de jequitibá. Diante da imponência da árvore, ele tomará a decisão que mudará sua vida.
"Aqui eu vou plantar o meu reino", dirá. Para sacramentar a promessa, ele cravará o facão até o cabo aos pés do jequitibá-rei. O gesto será solene, tendo somente a mata e os pássaros como testemunha.
"Enquanto o meu facão estiver aqui, fincado aos seus pés, nem eu nem você haveremos de morrer... Nem de morte matada... Nem de morte morrida!', disparará o mocinho na interpretação de Humberto Carrão. A frase é icônica, muitas pessoas que assistiram à versão original do folhetim em 1993 se lembra dessa cena.
De acordo com Bruno Luperi, autor que adapta a história criada por seu avô, Benedito Ruy Barbosa, o vento soprará como se a árvore aceitasse a alma de José Inocêncio como uma oferenda. "Essa é a saga do José Inocêncio, chegando à Bahia, se estabelecendo num contexto, criando seus filhos com dificuldades, essa é a história que vai ser contada", diz o roteirista, que afirma que sua função é atualizar a história, não recriá-la.
Não será tão fácil para José Inocêncio virar dono daquela terra. Ele sofrerá uma emboscada logo em seguida. Capangas do coronel Firmino (Enrique Diaz) vão despelar o protagonista. Eles farão um talho na lombar dele e o deixarão dependurado em uma árvore na frente do jequitibá-rei.
O comerciante Rachid (Gabriel Sater/Almir Sater), uma alma nobre e generosa, vai encontrar José Inocêncio nesse estado desesperador e se apavorará. O mocinho implorará para ser morto, de tanta dor que estará sentindo. Com um litro de cachaça, o ambulante vai esterilizar mãos, agulhas e linhas. Ele costurará a vítima com a própria pele antes de voltar a cair no mundo.
"Já tinha visto muitas cenas, é uma novela icônica. Quando vi, eu fiquei maluco, eu tive certeza que eu queria fazer. É tudo muito lindo, misterioso, poderoso, intenso mesmo. José Inocêncio realmente é o máximo", resume Humberto Carrão, que passará o bastão para Marcos Palmeira no 13º capítulo.
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