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JERÔNIMO MARTINS

Médico na vida real, vilão de Salve-se Quem Puder revela medo da Covid-19 na Globo

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Jerônimo Martins em cena como Edu em Salve-se Quem Puder

Jerônimo Martins em cena como Edu em Salve-se Quem Puder, da Globo; ator também é médico

ELBA KRISS

elba@noticiasdatv.com

Publicado em 17/7/2021 - 6h25

Intérprete do vilão Edu em Salve-se Quem Puder, Jerônimo Martins revela que teve receio em relação ao contágio por Covid-19 ao retomar as gravações da novela na Globo. Ele também é médico e acompanhou de perto a crise no sistema de saúde no período da pandemia. "Deu medo, sim", lembra.

O temor do coronavírus afetou o artista de 44 anos em dois momentos no período da quarentena. No primeiro, quando os trabalhos na Globo foram paralisados, em março do ano passado. No segundo, quando precisou voltar aos estúdios, em dezembro último. Enfrentar testes de Covid-19 em um novo normal, inicialmente, não foi fácil.

"Paramos bem no início da pandemia, não sabíamos ainda o que era essa doença e quanto tempo demoraria para passar. Lembro que, no último dia de gravação, estava nos Estúdios Globo vendo na TV que o Rio de Janeiro ia proibir voos e ônibus para São Paulo, que era o centro das infecções na época. Como moro em São Paulo, fiquei com medo de não poder voltar e ficar preso no Rio. Foi bem estranho", relembra.

Martins (Edu) e Guilhermina (Dominique): vilões na novela das sete (Foto: Reprodução/Instagram)

"Deu medo [retornar às gravações]. Mas os protocolos eram bem rígidos. Aos poucos fomos ficando mais confiantes. Nossa profissão é basicamente feita de contato físico. Foi bem difícil, fez muita falta poder interagir com o elenco. Mas estávamos com tanta vontade de voltar a gravar que o amor pela novela superou a dificuldade", considera.

Por causa da pandemia, Salve-se Quem Puder passou por algumas alterações no roteiro. Para Martins, no entanto, a segunda temporada trouxe boas surpresas. O comparsa e amante de Dominique (Guilhermina Guinle) cresceu na nova leva de capítulos.

Na última semana da novela, ele foi o responsável por dar um tiro à queima roupa em Renzo (Rafael Cardoso), em um dos momentos mais tensos da reta final. Dar vida a um criminoso perverso agradou o intérprete, que conseguiu trabalhar seu lado maquiavélico como ator.

Jerônimo Martins nos estúdios da Globo, no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/Instagram)

"Fiquei feliz com o caminho que o personagem tomou, tendo participação mais ativa na história. Mas confesso que não sei se já estava programado ou se foi algo que foi evoluindo de acordo com a trama. Como é uma obra aberta, recebemos os capítulos aos poucos, e tudo foi se adaptando de acordo com a aceitação do público", conta.

A parceria com Guilhermina também foi um presente para o artista. Além de ser capanga da megera, ele era o amante dela na trama. As sequências da dupla do mal, marcaram o galã.

"A Guilhermina é incrível. A maioria das minhas cenas foi com ela, que é uma profissional impecável, além de uma pessoa fantástica de se conviver nos bastidores. Desenvolvemos uma relação boa, ambos gostamos de estudar muito cada cena. Acho que isso acabou contribuindo para a história do Edu e da Dominique", analisa.

reprodução/tv globo

Rafael Cardoso (Renzo) e Jerônimo Martins (Edu)

Vida dupla 

Antes da novela das sete, Martins atuou em Haja Coração (2016) e curiosamente viveu um doutor em Segredos Médicos (2014-2015), no Multishow. Na vida real, o artista é especializado em ginecologia e obstetrícia. Por ter paixão pela Dramaturgia e pela Medicina, ele leva uma rotina dupla há anos: nos estúdios e no consultório.

"É bem corrido e varia de acordo com o que esteja fazendo: TV ou teatro. Com o teatro é um pouco mais fácil de conciliar, pois os ensaios geralmente são à noite e trabalho na clínica durante o dia. Quando estou fazendo algo na TV, aí é caos total (risos), pois tenho de ficar indo e vindo para o Rio de Janeiro", conta.

"Especificamente em Salve-se Quem Puder, cancelei minha agenda como ginecologista e fiquei praticamente morando no Rio, pois tínhamos de ficar confinados no hotel", detalha. A novela, aliás, não permitiu que ele atuasse na linha de frente durante a pandemia, mas o profissional observou de perto as adversidades que o vírus causou quando o compromisso com a Globo terminou.

"Trabalho em um centro clínico que tem todas as especialidades. De certa forma pude acompanhar toda a dificuldade que foi e está sendo ser profissional da saúde nesse momento", lamenta.

Trocar uma ocupação pela outra não está nos planos de Martins, que pretende seguir nas duas áreas de um jeito ou de outro. "A profissão de ator é muito instável. Ano passado, por exemplo, [minha renda] veio principalmente da atuação, pois trabalhei pouco como médico. Agora, com o fim das gravações e a volta ao período de testes para novos trabalhos, está vindo da medicina", entrega.

"Abandonar [a medicina] totalmente acho bem difícil. Mas, quando o volume de trabalhos for maior e eu estiver com uma carreira mais consolidada como ator, pretendo usar a Medicina de uma maneira mais assistencialista, como ajudar em ONGs e projetos sociais. Para 2022, se a pandemia permitir, quero voltar aos palcos. Estou morrendo de saudade de fazer teatro", finaliza.

Veja publicações de Jerônimo Martins sobre a novela:

Saiba tudo sobre os próximos capítulos das novelas com o podcast Noveleiros

Ouça "#65 - Tudo sobre o final de Salve-se Quem Puder!" no Spreaker.


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