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ESTREIA DA SEMANA

Larissa Manoela é coelho na cartola de Além da Ilusão para mágica no ibope

FOTOS: REPRODUÇÃO/TV GLOBO

A atriz Larissa Manoela como a Elisa, com roupas da década de 1930, em cena da primeira fase de Além da ilusão

Elisa (Larissa Manoela) em Além da Ilusão; atriz se divide em duas na nova novela das seis

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 7/2/2022 - 6h40

A presença de Larissa Manoela nas novelas da Globo é apenas um dos coelhos na cartola de Além da Ilusão para fisgar a atenção do público já no primeiro capítulo nesta segunda (7). Mas a autora Alessandra Poggi, diga-se de passagem, precisará de muito mais do que um truque na manga para recuperar a audiência afugentada por Nos Tempos do Imperador (2021).

A escritora assume ao Notícias da TV que não tem a menor intenção de reinventar a roda. Não à toa, buscou na própria memória afetiva as referências necessárias para costurar a "colcha de retalhos" do seu segundo folhetim como titular:

Eu sou uma espectadora de novelas há muitos anos. O que as pessoas chamam de retalhos, eu me refiro como inspiração. Quando a gente cria uma história busca tudo o que já vivenciou. Eu quero que as pessoas se apaixonem junto com os personagens, que suspirem e que se esqueçam um pouco dos problemas que estão no mundo lá fora.

A trama central traz a figura do duplo nas irmãs interpretadas por Larissa. Elas se verão à frente de desafios parecidos, como o amor pelo mesmo homem, mas as diferenças serão fundamentais para o andamento da narrativa. O tema já foi abordado, por exemplo, em clássicos como Mulheres de Areia (1993) e Esplendor (2000).

Elisa é a protagonista da primeira fase, que se passa em meados dos anos 1930. Ela comprará briga com o pai Matias (Antonio Calloni) para viver a paixão proibida por Davi (Rafael Vitti). O mágico voltará sob o disfarce de Rafael para provar que não matou a jovem. A tragédia fará Isadora se fechar para o amor na década de 1940.

O ator Rafael Vitti como Davi, com uniforme de prisioneiro, segura uma placa de identificação na cadeia em cena de Além da Ilusão

Davi (Rafael Vitti) na novela das seis

Além do real

Escapista, Além da Ilusão representa uma quebra em relação a Nos Tempos do Imperador, que foi rejeitada pelo público por ser "real" demais. A antecessora fazia várias referências não só à História do Brasil, mas também a eventos contemporâneos --em que uma epidemia de cólera fez as vezes da pandemia de Covid-19.

Alessandra explica que vários acontecimentos reais vão atravessar a narrativa, mas apenas para dar um colorido a mais aos encontros e desencontros:

A gente viveu um momento muito rico nos anos 1930, com o fim da Era Vargas, os movimentos trabalhistas crescendo. Esses marcos são panos de fundo para ajudar a contar esse folhetim. A nossa função não é explicar o que foi a Segunda Guerra Mundial [1939-1945], pelo contrário. Não tenho a intenção de fazer um documentário de época.

O diretor Luiz Henrique Rios considera que o passado traz um charme a mais para a trama, que poderia se passar em qualquer outra época. A própria trilha sonora vai misturar canções de diversos períodos, mesmo que não dialoguem diretamente com os anos 1930 e 1940:

Eu tenho músicas desde 1920 até 2022. São regravações, muitas produzidas por nós, que ganharam uma roupagem mais atual. A gente não está respeitando o tempo cronológico. O próprio tema de Davi e Elisa é Rosa, uma valsa-choro de Pixinguinha [1897-1973] que ganhou uma versão pelas mãos da Marisa Monte em 1991.

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