CAÇA ÀS PISTAS
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Dionísio (Sérgio Mamberti) é fichado na polícia; milionário é, na verdade, um carrasco nazista
O telespectador pode bancar o arqueólogo Indiana Jones, um dos papéis mais conhecidos de Harrison Ford, ao seguir os rastros de sangue deixados por Dionísio (Sérgio Mamberti) em Flor do Caribe. A cada capítulo, o milionário solta mais uma pista sobre o seu envolvimento com os nazistas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) --os mesmos vilões que perturbaram o aventureiro no clássico Os Caçadores da Arca Perdida (1981).
Samuel (Juca de Oliveira), inclusive, já começou a investigar o passado do avô de Alberto (Igor Rickli) ao encontrar uma condecoração nazista no pescoço de Samuca (Vitor Figueiredo). A medalha é uma Cruz de Ferro, honraria militar que é concedida desde quando a Alemanha ainda era o Reino da Prússia no século 19 --a suástica no centro, entretanto, remete ao Terceiro Reich.
O pai de Ester (Grazi Massafera) vai encontrar mais uma prova sobre o passado sinistro do antagonista de Sérgio Mamberti durante um jantar em sua mansão nas cenas que serão exibidas a partir deste sábado (10).
O ourives interpretado por Juca de Oliveira se assombrará diante de uma obra do pintor holandês Johannes Vermeer (1632-1675). O quadro A Arte da Pintura era o favorito de Adolf Hitler (1889-1945), que o manteve em sua coleção pessoal até o fim da guerra.
A pintura curiosamente foi resgatada dentro de uma mina de sal com o fim dos conflitos armados na Europa em 1945. Dionísio, por coincidência, usou as suas salinas no Rio Grande do Norte como fachada para vender tungstênio como matéria-prima para as armas do Terceiro Reich.
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Samuel (Juca de Oliveira) e a pintura de Vermeer
O bisavô de Laurinha (Serena e Vitoria Lovatel) também adora perturbar a família ao ouvir música clássica nas alturas, mesmo nas altas horas da madrugada. O próprio Alberto já brigou com o avô pelos seus hábitos noturnos enquanto esperava a protagonista de Grazi Massafera voltar da ONG --ela, na verdade, estava nos braços de Cassiano (Henri Castelli).
As sinfonias são outra pista que o autor Walther Negrão incluiu em sua história para marcar que Dionísio realmente tinha culpa no cartório. O ancião é fã do compositor Richard Wagner (1813-1883), cujas obras com teor nacionalista foram utilizadas pelos nazistas em propagandas de suas políticas eugenistas.
O músico também escreveu panfletos antissemitas, o que o tornou um tabu em Israel. Em 2001, o maestro argentino Daniel Barenboïm foi execrado publicamente por apresentar uma ária da ópera Tristão e Isolda (1859) no país.
Alguns sobreviventes do Holocausto chegaram a exibir as suas cicatrizes em meio ao concerto, revoltados com a audácia de Barendoïm. Wagner e Dionísio, aliás, são xarás na trama --o nome verdadeiro do vilão é Klaus Wagner.
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