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Victor Pollak/TV Globo
Danilo (Rafael Cardoso), Julia (Vitória Strada) e Gustavo (João Vicente de Castro): as vidas passadas da novela
REDAÇÃO
Publicado em 16/1/2019 - 5h37
Espelho da Vida tem feito uma curva diferente das demais novelas: em vez de revelar mistérios e tornar os personagens mais familiares aos telespectadores à medida em que a trama avança, ela fica mais intricada e difícil de entender. Cada vez mais personagens estão tanto no presente quanto no passado, e resta ao público se esforçar para acompanhar a história --que nem Cris (Vitória Strada) entende direito.
Para ajudar o telespectador, o Notícias da TV mostra quem do presente de Rosa Branca também faz parte da trama de Julia Castelo nos anos 1930. Confira:
Cris era Julia
A personagem do presente de Vitória Strada está empenhada em refazer os passos de sua vida passada e descobrir o que aconteceu com Julia até seu assassinato. Obcecada, ela se envolveu muito com os personagens da outra vida e passará mais tempo nos anos 1930 do que no presente, para desespero de sua mãe e de Alain (João Vicente de Castro).
Alain era Gustavo Bruno
O marquês de Torga era um jovem atraente e sofisticado. De família aristocrata, estudou na Europa e se apaixonou por Julia Castelo assim que voltou para o Brasil. Ficou obcecado, capaz de tudo para conquistar a mulher de sua vida e tambem porque estava falido e interessado na herança dela. Ele fingia ser amigo de Danilo (Rafael Cardoso) para "envenenar" a relação com Julia. Vivia tramando contra os dois e se revela capaz de matar.
Isabel era Dora
Melhor amiga e confidente de Julia, dona de uma beleza que chamava a atenção, Dora (Alinne Moraes) era uma mulher doce e sensível. Ela se apaixonou por Gustavo Bruno, o que a deixou vulnerável às suas propostas para ajudá-lo a separar Julia de Danilo. Os dois foram aliados em várias armações, além de terem um caso.
Ana era Piedade
Mãe de Cris em 2018, a personagem de Julia Lemmertz também foi
mãe da mocinha no começo do século passado. Ela era casada com Eugênio (Felipe Camargo), que nos dias atuais é o pai biológico de sua filha, mas não fez parte da vida das duas por muito tempo até a atriz ir para Rosa Branca.
Era uma mulher de aparência e saúde frágil. Apaixonada pela filha e submissa aos mandos e desmandos do marido. Piedade não fazia ideia de que ele tinha outra família. Ela não aprovava o romance de Julia e Danilo, mas admirava a coragem e a determinação da filha em lutar por seu amor.
Américo era Eugênio
Pai de Cris na vida atual, ele abandonou a família quando Cris era criança e agora tenta forçar a reaproximação. Em 1930, também foi pai da protagonista. Um homem que tocou os negócios da família da mulher, de poucas palavras e de temperamento difícil. O coronel um falso moralista, pois mantinha uma outra mulher em uma casa afastada da cidade, com quem teve um filho. Não permitia o namoro de Julia com Danilo porque achava sua família imoral, mas também porque precisava casá-la com Gustavo Bruno para usar o prestígio do marquês para conseguir empréstimos e pagar dívidas.
Margot era Hildegard
Interpretada por Irene Ravache, a mulher de Vicente (Reginaldo Faria) era a mãe de Danilo Breton na outra vida. Francesa, viúva e pintora, ela tinha um ateliê em Rosa Branca onde pintava "nudes". Isso a fez ter má fama e ser vista pelas senhoras da região como uma devassa. No presente, Margot é conselheira e mentora de Cris nas viagens da mocinha para sua vida passada. É uma mulher extremamente espiritualizada e que acaba de descobrir que o filho que procurou a vida inteira está morto. Pedro, seu menino, desapareceu aos cinco anos quando ela morava em Portugal e era casada ainda com seu primeiro marido.
Daniel era Danilo
Espelho da Vida segue dando ênfase ao romance de Danilo com Julia no século passado, sempre com o mistério sobre o que teria motivado o assassinato da mocinha. Pintor, filho de Hildegard, ele se apaixonou à primeira vista pela aluna, um amor de várias vidas, como indica a sinopse da trama.
No presente, a reencarnação dele surgirá pela primeira vez nesta quinta (17). Rafael Cardoso será Daniel, agora neto de Margot, que vive em Portugal. O rapaz é um fotógrafo que não sabe nada sobre Rosa Branca e sua vida passada, mas é atormentado por sonhos em que pinta o quadro de uma mulher nua, mas não vê o rosto. Ele aparecerá pela primeira vez admirando justamente esse quadro de Julia Castelo e que foi pintado por Danilo. A obra estará exposta em um museu de Lisboa.
Gentil era madre Joana
Dona da pensão no presente, no passado Gentil (Ana Lucia Torre) também foi uma mulher hospitaleira. Ela era madre Joana, chefe de um convento em que Danilo será escondido após apanhar de capangas de Gustavo Bruno. Ela ajudará a cuidar do rapaz, o que intensificará ainda mais seu desprezo por Eugênio. Apesar de ser apaixonada por Américo no presente, ela detestava a vida passada interpretada pelo ator Felipe Camargo.
Grace era Graça
Os nomes são parecidos, já que Edméia não gostava do peso do seu nome e virou Grace quando se espiritualizou. As personagens do presente e do passado têm histórias de vida diferentes. Nos anos 1930, Grace (Patricya Travassos) também era mãe de Isabel/Dora e não se dava bem com a filha. A personagem de Alinne Moraes tinha vergonha da mãe, que era cartomante e trabalhava como lavadeira. Em vez de avó, Graça era mãe de Teresa (Clara Galinari), fruto de seu caso extraconjugal com Eugênio.
Na vida passada, Graça foi apaixonada pelo coronel, e a esotérica Grace teve interesse amoroso em Américo nos dias atuais. Aos poucos, graças às visões que tem quando medita, ela perceberá que não ama Américo, mas que tem uma ligação espiritual com ele e precisa ajudá-lo.
Priscila era Teresa
Em vez de filha de Isabel, Priscila foi irmã de Dora nos anos 1930. A menina era Teresa, filha de Graça e Eugênio, uma garota doce e muito diferente da irmã. Ela nunca recebeu carinho do pai, que abandonou Graça porque queria um filho homem. Teresa ajudava a mãe lavadeira a fazer entregas a seus clientes.
Felipe era Otávio
A relação conturbada entre Alain e Felipe (Patrick Sampaio) já vinha desde os anos 1930. Só que, no passado, eles não eram primos, e sim irmãos. Felipe era Otávio, irmão de Gustavo Bruno e muito próximo dele, envolvido em suas falcatruas e armações, inclusive. No presente, Felipe morreu em decorrência de um aneurisma pouco tempo depois de ser surrado por Alain, que havia descoberto que ele e Isabel tinham um caso. Os amantes estavam fugindo na véspera do casamento do cineasta com a jornalista. Felipe, agora em espírito, assombra o diretor e não aceita a aproximação dele com Priscila, que sempre cultivou uma paixão pelo morto porque achava que ele era o seu pai.
Marcelo era Lucas
Marcelo (Nikolas Antunes) foi feito de bobo por Isabel/Dora tanto no presente quanto no passado. Nos últimos meses, ele foi namorado da jornalista, que o usou para fazer ciúmes em Alain. Já nos anos 1930, Lucas também foi namorado de Dora, que se entregava às escondidas a Gustavo Bruno. Os dois foram aliados e amantes no passado. Lucas, porém, vira a página ao se envolver com Hildegard, a mãe de Danilo Breton.
Flávio foi padre Luiz
Pai adotivo e companheiro de Cris no presente, Flávio (Ângelo Antônio) também fez parte do cotidiano da família Castelo nos anos 1930. Ele era o padre Luiz, que virou confidente de Piedade. O religioso a defendia contra as grosserias e agressões cometidas por Eugênio e ajudava a personagem a se sentir acolhida. Fica no ar que os dois, nos dias de hoje casados, já eram apaixonados na vida passada.
Vicente era Augusto
O espírito do marido de Margot era o pai de Danilo e havia se separado de Hildegard no século passado. Modernos para os padrões da época, o ex-casal mantinham uma boa relação e até deixavam claro que a chama da paixão entre eles ainda estava acesa. Viajado, Augusto passava mais tempo em Paris do que no Brasil, mas será ele quem tentará acalmar os ânimos quando as coisas se complicarem em Rosa Branca. Nos dias atuais, o espírito de Vicente ajuda o telespectador entender o espiritismo e os resgates que os personagens estão fazendo do passado.
Guardiã era Albertina
A senhora que tem a chave da casa de Julia Castelo e vive assombrando aqueles que tentam entrar no imóvel sem serem bem-vindos foi avó da mocinha no passado. Albertina (Suzana Faini) era a mãe de Eugênio, uma mulher muito dura, preconceituosa e que tratava a nora mal. Na vida atual, a Guardiã está morta. Ela é um espírito que espera para poder reencarnar e ser amada.
Débora foi Bendita
Cris ficou muito surpresa quando a atriz Débora Martins (Luciana Malcher) chegou a Rosa Branca para participar do filme de Alain. A protagonista reconheceu na hora que ela é a reencarnação de Bendita, empregada que trabalhava para Piedade e Eugênio. Na vida passada, Bendita era amiga íntima da jovem e a ajudava a acobertar seu romance com Danilo.
Letícia era Maristela
A aparição de Daniel nos tempos presentes trará por tabela Letícia (Letícia Persiles), sua terapeuta. A relação dos dois personagens será de apoio mútuo, igual à que Danilo e Maristela tinham em 1930. Ex-namorados, os dois continuaram amigos e o pintor até ajudou a dona de casa com as dificuldades de ser mãe solteira após ser abandonada por Eugênio.
Jadson era Henrique
Tanto Cris quanto Julia descobriram irmãos que não conheciam. No presente, a atriz se surpreendeu ao descobrir que tinha dois irmãos, Jadson (Otávio Martins) é filho caçula de Américo. Nos anos 1930, ela encontrou Maristela com Henrique e desconfiou que o menino era filho dela com Danilo, mas aprenderá nesta quarta (16) que ele é fruto do caso extraconjugal da moça com o coronel Eugênio, pai de Julia na outra encarnação.
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