Alain/Gustavo Bruno

Diretor de novelas, Alain Dutra esconde que é traumatizado por uma decepção amorosa que teve no passado. Após receber um prêmio importante, ele viaja para Rosa Branca com a namorada, a atriz Cris Valência, a pedido da mulher de seu avô, Margot. Ela conta por telefone que o marido, Vicente, quer se despedir do neto antes de morrer. 

O encontro de Vicente e Alain é emocionante. O senhor pede que ele perdoe Isabel, sua ex-noiva. A mulher que o traiu há dez anos e supostamente engravidou de seu primo e melhor amigo, Felipe. O rapaz morreu dias depois de levar uma surra de Alain, mas não por apanhar, devido a um aneurisma.

Vicente morre e deixa um bom dinheiro para Alain rodar o seu primeiro filme, desde que a produção seja sobre um crime passional que ocorreu em Rosa Branca no século passado e seja filmada na cidade pela qual Alain tem repulsa.

O cineasta decide filmar a história de amor e ciúme, e se apaixona pela ideia quando cai em suas mãos um diário de Julia Castelo, a mocinha da história e que foi morta supostamente por seu noivo, Danilo Breton. Ele escolhe a namorada, Cris, para ser a intérprete da heroína.

Enquanto a atriz fica cada vez mais envolvida com a sua personagem e acaba descobrindo que viveu naquela época e que foi Julia na sua vida passada, o diretor começa a revirar o seu trauma do passado.

Ele não aceita o fato de ainda ter uma atração incontrolável por Isabel e passa a enfrentar conflitos em seu atual relacionamento, principalmente porque rejeita as experiências espirituais que Cris passa a ter.

A trama mostra aos poucos que Alain foi Gustavo Bruno, marquês de Alba e pretendente de Julia Castelo no século passado. Um jovem atraente e sofisticado, de família aristocrata e que estudou na Europa. Ele ficou obcecado e capaz de tudo para conquistar a mulher de sua vida, Julia.

Fingia ser amigo de Danilo para "envenenar" a relação do pintor com a herdeira da família Castelo. Por causa de uma intriga sua, o casal se separou.