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BBB na HBO Max e TV paga? Realities multiplataforma entram na mira da Warner

REPRODUÇÃO/GLOBOPLAY

Imagem de Arthur Aguiar durante confinamento no BBB 22

Arthur Aguiar durante confinamento no BBB 22; WarnerMedia planeja atrações multiplataforma

ERICK MATHEUS NERY

erickmatheusnery.jor@gmail.com

Publicado em 29/3/2022 - 6h25
Atualizado em 29/3/2022 - 18h34

Quem acompanha o Big Brother Brasil, da Globo, sabe que o programa não se restringe à exibição na TV aberta, mas também alimenta conteúdos no streaming e na TV paga. De olho nesta estratégia, a Warner já trabalha no desenvolvimento de atrações que repitam o caminho e que se complementem entre os canais fechados e a HBO Max.

"É algo que está planejado, não de maneira imediata. O interessante do grupo WarnerMedia é que vamos definindo como complementamos [os conteúdos] na TV linear com base nos êxitos e nos dados de visualização que coletamos na HBO Max", explica Gustavo Grossmann, executivo de General Entertainment da WarnerMedia Latin America, para o Notícias da TV.

Grossmann comanda a área responsável por canais fechados como TNT, Space, Warner Channel, entre outros. Um dos exemplos deste planejamento é o Queen Stars Brasil, produção original da HBO Max que também será exibida na TNT, a partir de 4 de abril.

Para a reportagem, o executivo aponta um dos desafios enfrentados para que projetos multiplataformas saiam do papel: "[Precisamos] Ver não apenas como transmitimos em uma janela diferente, porém sim como complementamos, como damos um conteúdo diferente [na TV paga] enquanto a plataforma [HBO Max] oferece um conteúdo contínuo e real".

Seguramente, no futuro, veremos de uma forma mais marcada essa complementaridade de conteúdo no streaming com algo que os promova de maneira paralela nos canais lineares. Os realities são um sucesso no Brasil, assim como em muitas regiões, e estamos dedicados a buscar a melhor forma de complementar nossa plataforma e os nossos canais lineares.

No Brasil, a TV por assinatura segue em queda. Segundo os dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), este setor perdeu 1,4 milhão de assinantes em 2021. Do outro lado, o streaming conquistou terreno com o público e já ultrapassa a audiência da TV paga no PNT (Painel Nacional de Televisão).

Gustavo Grossmann

Gustavo Grossmann (Divulgação/Warner)

Apesar do cenário, Grossmann não enxerga as diferentes plataformas como rivais. "A complementaridade é isso: poder promover e compartilhar o conteúdo para que aquele assinante linear aproveite [as produções] no momento em que queira desfrutar. Existem conteúdos que são exclusivos da plataforma e alguns que seguirão sendo parte da oferta de conteúdo linear. Cada um se complementa!".

"No Brasil, compartilhamos os esportes da plataforma com TNT e Space. Além de compartilhar certos conteúdos como o esporte, que tem um apelo comercial interessante, os canais lineares também estão destinados para produções originais que estejam mais alinhadas com as necessidades comerciais dos nossos clientes na região", detalha.

"É aí que está a vida de um canal linear, mesmo com o entendimento de que há uma diminuição na TV paga no Brasil. Oferecemos um conteúdo que não pode ou que muito raramente será visto em uma plataforma de streaming. Por isso, dedicamos os nossos esforços nos canais lineares da WarnerMedia no Brasil para conteúdos diferenciados, como esportes, música e comédia, que nos proporcionem essa chegada com o público que se mantém [na TV paga]", avalia Grossmann.


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