CRÍTICA
Divulgação/Universal
Buster Moon (centro) retorna com seus amigos em Sing 2; animação está em exibição nos cinemas
Sequência da animação lançada em 2016, Sing 2 (2022) estreou nesta quinta (6) nos cinemas com a missão de conquistar mais uma vez os apaixonados por musicais. Com vozes de Sandy e Fiuk na versão dublada, o filme eleva o carisma e o humor do longa original em uma história ainda mais adorável.
Se Sing: Quem Canta Seus Males Espanta (2016) foi um sucesso de público por conta de seu equilíbrio entre uma narrativa cativante e inúmeras músicas de gosto popular, a continuação potencializa ainda mais esta fórmula. Com direitos a números musicais inspirados na Broadway, Sing 2 entrega shows memoráveis.
A trama tem início pouco depois depois dos eventos do primeiro longa. Em um mundo dominado por animais humanoides, o diretor musical Buster Moon conseguiu reerguer seu teatro e agora tem o espetáculo mais famoso da cidade. Apesar do sucesso, o protagonista tem ambições ainda maiores.
Com sua nova obra, Buster tenta conquistar a atenção de uma produtora de Redshore City, capital do entretenimento inspirada em Las Vegas. Tanto esforço, no entanto, não é capaz de comover a moça, que se retira da apresentação antes do fim e o humilha com palavras duras sobre seu talento.
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A personagem Ash em cena de Sing 2
Prestes a desistir, Buster é convencido por Nana, sua fiel companheira e financiadora, a perseguir seus sonhos e ir a Redshore City para convencer o magnata do entretenimento Sr. Crystal a dar-lhe a chance de sua vida.
Para acompanhá-lo na missão, o protagonista reúne o mesmo elenco que o ajudou a reerguer seu teatro no primeiro longa. Meena, Johnny, Ash, Rosita e Gunter retornam e dão um show de vozes e danças tão impactantes quanto os do filme original.
A partir de uma ideia caótica de Gunter, Buster decide criar uma ópera espacial inspirada em filmes de ficção científica, proposta que chama a atenção de Crystal, um lobo sádico com cara de mafioso. O problema é que ele promete a participação de Clay Calloway, antiga lenda do rock que desapareceu da vida pública e se recusa a cantar após a morte de sua mulher.
Enquanto sua equipe constrói o que deveria ser o maior musical da história, Buster sai em busca de Clay para que seu sonho não se torne um pesadelo --e Crystal o jogue da sacada de seu enorme prédio.
Os espetáculos de Sing 2 são ainda mais visuais que os do original. Há espaço para uma nova interpretação de Alice no País das Maravilhas (1865), e a ópera espacial de Gunter obriga o elenco a enfrentar frustrações, ódio e amor em cenários inspirados em planetas e mundos distantes.
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Os protagonistas de Sing 2
O elenco de voz que trabalhou no primeiro filme também retorna para Sing 2. Sandy (Meena), Fiuk (Johnny) e Wanessa Camargo (Ash) se unem a novatos na franquia como Paulo Ricardo (Clay Calloway), Lexa (Porsha) e Any Gabrielly (Nooshy) e incorporam seus personagens de modo que eles parecem inspirados em suas personas reais.
O jeito tímido e malandro de Johnny encaixa com o perfil demonstrado publicamente por Fiuk, enquanto Paulo Ricardo cumpre de forma digna o papel destinado a Bono, vocalista da icônica banda U2, na dublagem original. Estreante na área, Lexa evoca em Porsha uma diva teen que parece saída das páginas de revistas dos anos 2000.
Com músicas que vão de Ricky Martin a Eminem e de Dua Lipa a U2, Sing 2 é o tipo de animação que prova, mais uma vez, que é possível produzir uma sequência tão boa quanto o original.
Assista ao trailer de Sing 2:
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