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SURPRESA DO ANO

Carismático, Ryan Reynolds vive personagem rebelde de game em Free Guy

Divulgação/20th Century Studios

Ryan Reynolds em cena de Free Guy: Assumindo o Controle

Ryan Reynolds em cena de Free Guy: Assumindo o Controle, nova comédia de ação

ANDRÉ ZULIANI

andre@noticiasdatv.com

Publicado em 19/8/2021 - 6h30

Especialista em comédias de ação, Ryan Reynolds retorna mais uma vez ao gênero em Free Guy: Assumindo o Controle (2021), filme que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (19). Carismático, o ator rouba a cena como um personagem rebelde de videogame que começa a ir contra as leis que tinha sido programado a seguir.

Na trama, Free City é um jogo aberto no mesmos moldes do game GTA (Grand Theft Auto): mundo aberto, personagem customizável e incontáveis crimes a serem cometidos. É possível roubar bancos, furtar carros e matar pessoas de inúmeras maneiras. Dentro deste universo, existe Guy (Reynolds), um personagem não-jogável que está ali apenas para somar.

A rotina de Guy é quase inalterável. Ele acorda, dá bom-dia para o seu peixe, escolhe as mesmas roupas e vai para o seu trabalho no banco. O local é religiosamente assaltado todos os dias, algo que sequer incomoda o protagonista e os outros personagens não-jogáveis de seu núcleo.

A vida de Guy muda quando ele encontra Millie (Jodie Comer), uma experiente jogadora de Free City que usa o apelido de Garota Molotov. Sem querer, ela mostra para ele que sua vida é muito mais do que sempre imaginou e o ensina a jogar o game.

DIVULGAÇÃO/20TH CENTURY STUDIOS

Jodie Comer e Joe Keery em Free Guy

Dentro do universo de Guy, Millie tenta achar provas de que Antoine (Taika Waititi), o criador de Free City, roubou a sua programação original para criar (ou copiar) o game. Ao se unir ao protagonista, ela descobre que suas atitudes podem influenciar tanto o mundo real quanto o virtual.

Dirigido por Shawn Levy, da trilogia Uma Noite no Museu, Free Guy não chega a ter uma história original. A narrativa do protagonista que descobre ser um observador passivo de seu mundo já foi utilizada em filmes como Matrix (1999) e Uma Aventura Lego (2014), mas o carisma de Reynolds e as inúmeras referências da cultura pop trazem o frescor necessário para prender a atenção do público.

Mesmo tratando-se de um filme sobre videogame, o longa não exige muito conhecimento para entender este universo. As regras são claras e posicionadas de forma bem-humorada, sem que a possível inexperiência de quem assiste afete a jornada. Há uma porção de participações especiais de influenciadores do universo gamer, o que pode ser um atrativo para o fã do gênero.

O fato de Free Guy buscar inspirações em um jogo como GTA permite que o diretor use efeitos visuais para expor o lado mais desumano dos jogadores de forma cômica. Dentro do universo do game, as pessoas agem de maneiras horríveis, e vários "haters" da internet têm suas más atitudes detonadas por Guy. Apesar de ser apenas um algoritmo, ele é autêntico, e seu afeto por Millie o leva a seguir o caminho de justiceiro do bem dentro do caos de Free City.

Por deixar o seu foco no visual e no humor, Free Guy injeta uma dose de otimismo pouco vista nos filmes do gênero --e necessária em um ano como 2021. Há falhas no processo, mas nada que o talento quase sobrenatural de Ryan Reynolds para transformar uma comédia boba em hit não resolva.

Assista ao trailer legendado de Free Guy: Assumindo o Controle:


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