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CASO DANIELLA PEREZ

Paula Thomaz hoje: Saiba o que aconteceu com ex-mulher de Guilherme de Pádua

REPRODUÇÃO/HBO MAX

Paula Thomaz em imagem divulgada na série Pacto Brutal, da HBO Max

Paula Thomaz em imagem divulgada na série Pacto Brutal: ela está livre e longe da mídia

VINÍCIUS ANDRADE

vinicius@noticiasdatv.com

Publicado em 29/7/2022 - 18h43

Uma das assassinas de Daniella Perez (1970-1992), Paula Thomaz voltou a ser pauta na mídia nacional após a estreia da série documental Pacto Brutal, na HBO Max. A produção demonstra como a condenada pelo crime agiu com Guilherme de Pádua para matar a atriz. Atualmente, Paula é casada, tem 48 anos, mudou de sobrenome e segue longe dos holofotes, mas ainda trava batalhas contra Gloria Perez.

A condenada pelo crime rompeu com Pádua ainda na década de 1990, quando ele mudou a versão sobre a noite do assassinato de Daniella e alegou que fez tudo ao lado de sua então mulher, que sempre negou ter participação no assassinato.

As evidências durante as investigações, no entanto, fizeram com que o júri popular a considerasse culpada por quatro votos a três. A sentença saiu em maio de 1997: 18 anos e seis meses de prisão. Por conta das permissões da lei, ela ficou na cadeia durante seis anos e passou para liberdade condicional em novembro de 1999.

Paula Thomaz se casou em 2001com o advogado Sérgio Rodrigues Peixoto e mudou o nome para Paula Nogueira Peixoto. Os dois estão juntos até hoje e são pais de dois filhos. Felipe, o herdeiro dela com Guilherme de Pádua, foi adotado pelo padrasto e não teve contato com o pai ex-ator.

Capa de revista com por onde Paula Thomaz

Capa da IstoÉ em 2013: Paula Peixoto tentou proibir publicação (Foto: Reprodução)

Ela se formou em Direito e atualmente tem a ficha criminal limpa. Reclusa da vida midiática, ao contrário do ex-marido que mantém contas em redes sociais, Paula chegou a recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para tentar impedir de ser associada ao crime na imprensa e censurar uma reportagem da revista IstoÉ, em 2013.

Em decisão naquele mesmo ano, a Justiça negou o pedido dela. O ministro Ricardo Villas Bôas, relator do caso, entendeu que proibir publicações sobre a assassina seria o "apagamento de trecho significativo não só da história de crimes famosos que compõem a memória coletiva, mas também de ocultação de fato marcante para a evolução legislativa mencionada".

Disputa contra Gloria Perez

No fim do ano passado, a Justiça do Rio de Janeiro determinou que os assassinos pagassem uma indenização de R$ 480 mil para Gloria Perez. A ação foi protocolada em 2005 e decidida em 2017, mas a quitação da indenização se arrastou.

Gloria quer o cumprimento de sentença por danos morais de uma vitória judicial que havia obtido contra os condenados em 2002. O Poder Judiciário sentenciou o ex-casal a pagar definitivamente 500 salários mínimos (equivalente a R$ 480 mil) para cada um dos autores.

Após derrota, Paula ajuizou ação de insolvência, com a alegação de que não possuía patrimônio para saldar a dívida. Diante do caso, a Justiça acatou inicialmente o pedido de Paula e reconheceu a falta de dinheiro. Mas a autora de novelas não deixou de lutar.

A Justiça mandou que fosse penhorado um apartamento no nome do atual companheiro de Paula Thomaz, Sérgio Rodrigues Peixoto. A execução determinou que fosse levantado através da venda por penhora judicial, baseando-se em uma interpretação reconhecida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Por ter mais de dez anos casada com seu atual cônjuge, Paula Thomaz tem direito a 50% dos seus bens. Isso inclui o apartamento onde vivem. Por isso, o Judiciário considerou que a casa onde os dois moram, no Rio de Janeiro, tem fundos suficientes para o pagamento de 250 salários mínimos, pelo menos. O casal recorreu da decisão em segunda instância e tenta impedir a perda do apartamento.

Além desse processo, em 2020, a condenada pelo assassinato de Daniella registrou um boletim de ocorrência contra Gloria depois que a autora da Globo soube que Paula estaria treinando uma das filhas da para ser atriz.

"Essa criminosa não tem limites. Não preservou o filho que estava na barriga, quando se fez assassina, e não preserva a filha de um meio em que terá sempre como referência ser a filha de uma assassina", publicou a escritora em uma rede social. Paula fez a queixa-crime alegando ter recebido ameaças.


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