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FÁTIMA SAMPAIO

Mulher de Cid Moreira rebate 'filho adotivo deserdado': 'Não foi bebê abandonado'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Fátima Sampaio e Cid Moreira sorriem em foto publicada no Instagram

Fátima Sampaio defendeu o marido, Cid Moreira, de acusações do filho adotivo dele

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 14/7/2021 - 9h30
Atualizado em 14/7/2021 - 14h53

Mulher de Cid Moreira, Fátima Sampaio rebateu o filho adotivo do jornalista, Roger Moreira, que acusou o ex-apresentador de 93 anos de "deserdá-lo" ao ter seu nome retirado do testamento. "Ele foi adotado adulto, não foi um bebê abandonado", declarou ela pelo perfil do marido nas redes sociais na manhã desta quarta-feira (14). Apesar da briga, a legislação brasileira não permite deserdar filhos. 

Em um vídeo com mais de 13 minutos publicado no Instagram, Fátima deu sua versão dos fatos após o enteado expor a situação da família a Fabíola Reipert na terça (13). "Ele não pode falar sobre a situação do filho dele, porque o filho dele colocou ele na Justiça pra receber uma indenização. Por questões de sigilo, segredo de Justiça, ele não pode comentar o caso", começou ela. 

No quadro A Hora da Venenosa, do Balanço Geral, o ex-herdeiro mostrou até uma mensagem de Cid Moreira em que o jornalista afirmava tê-lo tirado do testamento.

Em entrevista ao programa, Roger ainda alegou que Fátima o chama de "corvo que só quer o dinheiro do pai" e disse ter colocado Cid na Justiça para ir atrás de seus direitos. 

A mensagem supostamente enviada pelo antigo âncora do Jornal Nacional diz: "Eu fiz um documento e deserdei você. Escrevi de próprio punho e assinei. Juntei pareceres de profissionais da saúde para provar que não estou senil. Foi um engano te adotar. Fico feliz em saber que você está sendo capaz de se manter". 

O jovem ainda alegou que o ex-apresentador tomou o apartamento e o estúdio que havia dado para ele e que o ato de reverter a adoção lhe tem causado sofrimento e a necessidade de medicação para enfrentar o problema.

reprodução/record

Roger Moreira expôs suposta mensagem de Cid

Fátima confirma desavença

No desabafo, Fátima declarou que Cid Moreira tem passado suas noites com mais dificuldade porque tem ido mais vezes ao banheiro, por causa do aumento da próstata e da idade, e explicou que ele não vai se pronunciar por questão de sigilo. 

"O filho dele colocou ele na Justiça pra receber uma indenização. Por questões de sigilo, segredo de justiça, ele não pode comentar o caso. E ele também tá cansado, quase 94 anos, trabalha muito, é muito dedicado. Ele tá lá quietinho, nem sabe que eu peguei aqui o Instagram dele pra falar com vocês, mas como ele se sente tão querido por vocês, ele acha que vocês merecerem que ele fale alguma coisa", introduziu a jornalista. 

"Eu vou falar por mim, não vou falar por ele, porque ele tem capacidade pra falar, só não pode por causa da Justiça. Então, eu vou contar a minha versão da história. Eu cheguei na vida do Cid em 2000. Inclusive, esse rapaz estava com ele e ainda não era adotado, já era um moço adulto quando foi. Pouco tempo depois, eu fui pro Rio [de Janeiro] morar com o Cid", continuou. 

Na época em que começou a se relacionar com o comunicador, ele estava casado com Ulhiana Naumtchyk Moreira, irmã da mãe biológica de Roger e com quem Cid o adotou.

"Ele já tava separando da tia desse rapaz. Antes de eu me casar oficialmente com o Cid, os dois adotaram o Roger. Não é uma questão pra eu julgar, mas ele já era adulto quando foi adotado", avisou.

"O Cid conheceu ele quando o garoto tinha 14 anos, segundo Cid me contou. Ele tem mãe e pai, eles vieram do Sul visitar a irmã na época casada com o Cid, e aí Cid conheceu ele [Roger] e mais os dois irmãos dele. O Cid ajudou o pai e a mãe do Roger a se instalarem aqui, chegaram a ficar no apartamento de Jacarepaguá, e o Cid ajudou esses pais a montarem uma loja de discos no Leblon", relembrou. 

Em seguida, a mulher do jornalista contou que Roger visitava o pai durante seu período de férias, mas ressaltou que ele passava um tempo na casa de Cid, mas também na casa de uma empregada. Conforme foi crescendo, o adotado começou a trabalhar com o pai adotivo, fazendo mixagem de som e disse que de fato foi montado um estúdio para ele, mas o local acabou vendido depois. 

Eu entrei na vida do Cid e conheci o Roger assim, com ele gravando no estúdio na casa do Cid. Depois que eu me casei, o Roger morou dois anos e meio com a gente. Então, eu conheço um pouco ele sim. Até o momento que ele saiu do trabalho com o Cid, que montou um estúdio pra ele ter uma renda, só que ele foi trabalhar com a tia dele no salão. Foi adquirir outra profissão, foi gerente do salão de cabeleireiros da tia dela. Chegou a fazer mega hair das celebridades, e a gente sabe que isso é um salário alto e pra gente tava tudo bem lá. 

"Nós paramos de falar com ele quando ele saiu do salão da tia, ela mandou ele embora. E aí ele foi na imprensa falar que ia colocar o Cid na Justiça, sendo que o Cid já não tinha mais nenhuma sociedade com a ex-mulher, não tinha nenhuma relação profissional com ele, a gente tava até fora do país quando soube da notícia, porque saiu na imprensa e foi constrangedor. Assim, eles pararam de se relacionar", revelou. 

Então com o Cid é isso, ele [Roger] parou de falar com ele, não nos vimos mais, trocamos alguns e-mails, o Cid até me mostrava que desejava que o filho seguisse o caminho dele. Ele [Roger] foi adotado adotado adulto, não foi um bebê abandonado. Ele tinha pai e mãe, ele deixou esses pai e mãe pra ser adotado pelo Cid e pela tia [Ulhiana].

Filho pode ser deserdado?

Pela legislação brasileira não é permitido deserdar filhos, até mesmo os adotivos, já que uma pessoa adotada tem os mesmo direitos que um herdeiro biológico e a adoção é irrevogável. 

Segundo a lei, 50% dos bens de uma pessoa são automaticamente dos filhos, mesmo que haja um testamento deixando tudo para uma única pessoa. O documento "deserdando" é anulado pela Justiça automaticamente. Um filho só é excluído da herança em caso de cometer homicídio do pai e/ou da mãe, ou em caso de crime contra a honra, no caso de caso extraconjugal com padrasto/madrasta, por exemplo. 

Mesmo que sejam comprovados estes motivos, ainda é necessária a abertura de um processo judicial e a proclamação de uma sentença que determine a exclusão de um filho do testamento ou a cassação do direito à herança. 

Confira o desabafo de Fátima Sampaio:


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