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ÔNUS DA FAMA

'Eliminada', Marisa Orth diz que se orgulha de vexame como apresentadora do BBB

Reprodução/Instagram

Marisa Orth sorridente, sentada no estúdio de Marcelo Tas, com vestido bege e decotado

A atriz Marisa Orth falou sobre ter deixado o posto de apresentadora do BBB1 dias após sua estreia

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 4/3/2021 - 10h13

Marisa Orth admitiu que sua breve participação como apresentadora do primeiro Big Brother Brasil, em 2000, foi um fracasso. "Eliminada" logo no início do reality show, deixando somente Pedro Bial à frente do programa, a atriz se divertiu ao lembrar do ocorrido. Ela disse se orgulhar de ter entrado para a história da atração de forma inusitada.

"Eu pude experimentar o fracasso. A Endemol deve ter um arquivo secreto de dois ou três apresentadores do mundo todo que foram eliminados antes da primeira eliminação. Eu fui um deles", brincou entrevista a Marcelo Tas no programa Provoca, da Cultura.

"A direção do programa naquela época queria uma dupla apresentando, mas dupla é perigoso, pode não dar certo. Mas hoje tenho orgulho desse episódio", completou.

Apesar do momento malsucedido em seus 35 anos de carreira, Marisa exaltou o grande sucesso que teve na pele de Magda, vivida por ela no humorístico Sai de Baixo. Passados mais de 20 anos, a atriz defendeu sua personagem.

"Algumas pessoas vêm me dizer que a Magda e o Caco não poderiam existir hoje em dia. Não, né? Porque hoje não tem nenhum homem corrupto com uma mulher burra do lado. Eu considero a personagem Magda uma luta feminista. Várias mulheres vieram me dizer que foram estudar depois de me ver na TV, que elas ficavam com vergonha. Eles são um tipo de casal ainda em voga no nosso país. Com o humor, pintando com cores mais fortes, você joga luz sobre isso", declarou.

Magda, inclusive, trouxe à artista o título de símbolo sexual. Ela até estampou a capa de uma revista masculina em 1997, mas reiterou: "Nunca me considerei um símbolo sexual, mas tentei (risos). Sempre me senti meio feinha e confesso que tive inveja da minha Playboy. Mas acabei gostando do título. As pessoas tinham uma dúvida se eu era bonita ou feia, mas, depois da revista, decidiram que eu era bonita. A Playboy foi uma espécie de VAR".

Assista à entrevista completa abaixo:


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