GALÃ DA TV
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
O ator Francisco Cuoco durante o especial Tributo; ele era um dos maiores galãs da TV
O velório do ator Francisco Cuoco acontece nesta sexta-feira (20), das 7h às 15h, no Funeral Home na Bela Vista, na zona oeste em São Paulo. O evento é aberto ao público, enquanto o sepultamento --previsto para o final da tarde-- terá acesso limitado apenas a familiares e amigos próximos do artista.
Cuoco faleceu na quinta-feira (19), aos 91 anos, no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul da capital paulista. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos. O artista estava internado há cerca de 20 dias, lutando contra complicações de saúde.
O intérprete deixa um importante legado na teledramaturgia brasileira. Em sua carreira de quase seis décadas, participou de mais de 50 novelas, tornando-se um dos grandes nomes da televisão nacional.
Sua última aparição na televisão foi em 2020, na novela Salve-se Quem Puder, quando interpretou a si mesmo em uma participação especial no capítulo exibido em 14 de março daquele ano. Antes disso, seu último papel fixo havia sido em 2018, na novela Segundo Sol, onde deu vida ao personagem Nestor Maranhão, um ex-guerrilheiro dos anos 1970.
Diversos famosos lamentaram a morte do ator nas redes sociais, destacando sua contribuição para a cultura brasileira e seu legado artístico. Colegas de profissão ressaltaram seu profissionalismo e dedicação à arte da interpretação ao longo de sua extensa carreira.
Nascido em 29 de novembro de 1933, em São Paulo, Cuoco atuou no teatro, cinema e televisão. Sua trajetória na TV Globo começou em 1970, quando interpretou o padre Vitor na novela Assim na Terra Como no Céu" Ao longo das décadas, conquistou o público, consolidando-se como um dos principais galãs da televisão brasileira.
No ano de sua estreia na Globo ocorreu um fato curioso: o público podia vê-lo simultaneamente em dois canais diferentes no mesmo horário, pois a TV Tupi havia comprado da Excelsior os direitos de exibição da novela Sangue do Meu Sangue, protagonizada por ele em 1969.
Em entrevista ao Memória Globo, Cuoco compartilhou sua visão sobre a atuação: "É importante que o ator tenha uma percepção que eu chamo de inteligência cênica: o Francisco não faz determinadas coisas na vida real, mas seu personagem faz. Por que, às vezes, se você não tem experiência, faz uma coisa mecânica e sem alma. É importante que os personagens tenham vida própria… Eu prefiro que o personagem sufoque o Francisco".
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