ASTROLOGA RESPONDE
REPRODUÇÃO/YOUTUBE E HBO MAX
Guilherme de Pádua em vídeo no YouTube e Daniella Perez em arquivo exibido em documentário
Há exatos 30 anos um assassinato chocava o Brasil: a atriz Daniella Perez (1970-1992) foi encontrada morta, com ferimentos causados por um punhal espalhados pelo corpo, inclusive no coração. A autoria do crime causou ainda mais espanto: Guilherme de Pádua (1969-2022), seu companheiro de cena em De Corpo e Alma (1992), foi acusado e condenado pelo crime.
O ator, que contou com a ajuda da ex-mulher, Paula Thomaz, ficou preso entre 1993 e 1999. Pádua aproveitou a liberdade para se tornar pastor e ter uma vida discreta, mas viu seu nome novamente nos holofotes com o lançamento do documentário Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, que relata os detalhes do crime. Ele morreu de parada cardíaca em 6 de novembro, aos 53 anos.
Ao contrário da alma da filha de Gloria Perez, que encontrou plena paz, o espírito de Guilherme ainda tem contas a acertar, segundo a astróloga Mônica Buonfiglio. "Ele está passando pelo castigo que, para mim, é um castigo eterno", afirma ela em conversa com o Notícias da TV.
A previsão de Mônica tem como fundamento uma filosofia de São Tomás de Aquino, na qual os seres humanos, após a morte, passam por um túnel que se mede de acordo com as ações em vida. Caso as ações tenham sido boas, o túnel é curto, e a pessoa encontra a luz rapidamente.
"E não adianta nada ele ter se convertido, isso não ajuda em nada. Ele já estava com medo da morte, ele sabia que tinha contas a acertar com o plano espiritual", justifica a astróloga, que chegou a revelar o receio de Pádua antes de seu ataque cardíaco.
Muitas pessoas chegaram a apontar, inclusive, que a causa da morte de Guilherme seria uma questão cármica, já que ele apunhalou o coração de Daniella. Mas não é bem assim. "Carma significa ação e reação. Mas a questão é que o ponto focal dele era a Gloria, não a Daniella", pontuou a vidente.
Para demonstrar essa ligação, a astróloga comenta que a data da morte de Pádua (6 de novembro) é a mesma em que a novela de Gloria Perez Explode Coração (1995) estreou 27 anos antes. Além disso, o fim da linha do assassino se deu enquanto outra novela da autora está no ar, Travessia. "Essas revelações se tornam muito interessantes. É possível que [essa parte] tenha sido carma", analisa ela.
Mas mesmo que a atriz não tenha sido o alvo principal, quem sofreu foi ela. Então, apesar de a morte de Pádua não ter sido um carma ligado à atriz, isso não deixou de impactá-la. "O espírito sabe tudo. Uma pessoa que já está desencarnada há tantos anos, receber a mensagem de que ele estaria desencarnado exatamente pelo motivo cardiovascular, o espírito [dela] poderia até estar prevendo", arrisca Mônica.
Apesar disso, Daniella e Guilherme não tiveram nenhum encontro no plano espiritual. O principal motivo é que a passagem da jovem pelo túnel foi muito breve, enquanto o assassino ainda estaria preso nele. "Ela está em uma outra transição, em um lugar muito diferente. Ela já é um ser muito mais evoluído que ele", assegura.
De acordo com a sensitiva, a alma de Daniella Perez enfrentou alguns incômodos no começo. Em 1996, antes de Pádua ser solto, o espírito da atriz ficou inquieto. Mônica sentiu o desconforto e chegou a avisar Gloria.
"Eu teria vislumbrado a Dani batendo as mãos nas pernas, muito chateada, muito frustrada, porque ele seria solto. E foi o que aconteceu, ele foi solto muito rápido. O espírito tem aquela questão de que tudo se resolva, que tudo fique bem", relata.
Apesar disso, Daniella acabou perdoando seu assassino. "Era a natureza dela. O espírito dela é bom, é puro. Ela é um ser de luz. Tudo o que é ruim, pesado, mágoa, tristeza, inveja... Fica no plano material. Ela perdoou assim como ela perdoaria o ato de qualquer ser humano. Ela está em paz", afirma a astróloga.
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