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PRÊMIO EM 'PUBLI'

Queridinhos: Gil, Sarah e Juliette serão milionários mesmo sem ganhar BBB21

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Sarah, Gilberto e Juliette seguram placas em formação de pódio no Jogo da Discórdia do BBB21, da Globo

Sarah, Gilberto e Juliette no pódio que foi montado pelo economista; eles são os queridinhos do BBB21

VINÍCIUS ANDRADE

vinicius@noticiasdatv.com

Publicado em 2/3/2021 - 7h05

Queridinhos do BBB21, Gilberto Nogueira, Juliette Freire e Sarah Andrade são os três favoritos na disputa pelo prêmio de R$ 1,5 milhão que será entregue ao campeão do reality da Globo em maio. No entanto, os integrantes do G-3 que não atingirem o "sonho do milhão" com o programa têm potencial para ficarem ricos com bons contratos publicitários.

É o que explica Fátima Pissarra, CEO da Mynd, em entrevista ao Notícias da TV. Ela comanda uma empresa que agencia artistas que se deram bem com o Big Brother Brasil, como Babu Santana, Thelma Assis e Gleici Damasceno, além de Fiuk e Camilla de Lucas, que já tinham acordos com a companhia antes de entrarem na atração.

"Participantes como Gil, Juliette, Sarah, se agenciados pela Mynd, com certeza têm um faturamento de R$ 1,5 milhão em dois meses após saída do programa. De repente, poderia ter isso até mesmo antes de saírem", diz a executiva.

A Mynd também tem como sócia a cantora Preta Gil. A empresa já tem auxiliado a família de Gilberto Nogueira em propostas de trabalhos que estão chegando. Segundo Fátima, existe a intenção de ter o economista no casting, mas um contrato só será assinado quando ele deixar o confinamento.

"Camilla de Lucas é nossa agenciada há dois anos, e até mesmo com ela acordamos que qualquer contrato será fechado somente após saída e aprovação dela. Neste momento, estamos recebendo propostas, analisando e deixando pronto para discutir depois da saída do participante", explica a chefe da agência.

Gilberto tem 6,7 milhões de seguidores no Instagram; Sarah é acompanhada por 8,8 milhões de fãs; enquanto o fenômeno Juliette já tem 11,5 milhões de contas em seu perfil na rede social. Como comparação, Thelma, a médica campeã do BBB20 e que se tornou um sucesso comercial em campanhas digitais e também na televisão, é seguida por 6,2 milhões no Insta.

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM 

A executiva Fátima Pissarra em ensaio fotográfico

Armadilhas pós-BBB

Para a executiva da Mynd, um dos principais erros de participantes que saem com esse capital alto de seguidores na web é aceitarem fazer as chamadas "publis" sem saberem exatamente para quem estão anunciando.

"Se você analisar o histórico, muitos participantes saem e já fazem sorteio de Apple Watch falsificado, fone de ouvido grátis, espremedor de cravo, pensando no dinheiro imediato, e deixam de construir relações com marcas sólidas, que agregam valor ao seu perfil e posicionamento no mercado publicitário", opina.

Fátima Pissarra cita Gleici, campeã do BBB em 2018, como um exemplo de sucesso comercial após o reality show. "No caso da Gleici, ano passado [2020] o faturamento dela foi maior do que do ano que ela saiu do programa. Cuidamos com muita atenção para que [nossos agenciados] trabalhem com marcas sólidas, entreguem resultados e cresçam profissionalmente. O mercado publicitário é atento às marcas que os influenciadores trabalham, e isso credencia e endossa a relação", valoriza a executiva.

Além de Fiuk e Camilla de Lucas, a Mynd agencia outros artistas que foram cotados para o BBB21, como Gustavo Mioto, Jão, PK e Matheus Mazzafera, mas que não entraram na disputa por R$ 1,5 milhão. A CEO da empresa afirma que faz um aconselhamento com o artista quando é informada sobre o convite da Globo, mas que a decisão final é sempre da pessoa.

Karol Conká e Nego Di são exemplos de participantes que saíram da casa "cancelados" por boa parte do público. Os dois não fazem parte do casting da empresa de Fátima, mas a empreendedora defende que todo mundo merece uma chance de aprender e melhorar.

"Se quem está aqui fora fosse filmado 24 horas por dia ao lado de mais 10 pessoas desconhecidas, com certeza absoluta também teria falhas e muitas delas descobertas lá. É muito difícil julgar o outro sem estar na situação; apontar os erros dos outros como se todos fossem perfeitos é muito triste. Vejo que a sociedade está doente e tem atuado como juíza muitas vezes em cima de frases sem contexto. Eu sou contra a cultura do cancelamento e sou a favor da melhora e aprendizado", ressalta ela.


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