Atração do BBB21, Rafael Portugal diz que não entraria no reality; saiba por quê

Rafael Portugal revelou que não aceitaria um convite para participar do Big Brother Brasil. "Não tenho estrutura, sou muito caseiro. Quando faço qualquer viagem de trabalho, sinto muita saudade da minha família", explicou o humorista, que atualmente comanda o CAT BBB21.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, publicada neste domingo (2), Portugal destacou também que não há confirmação sobre a continuidade do quadro para a próxima edição do reality show no ano que vem.

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"Ainda não tem conversa sobre isso. Torço para que sim, porque as pessoas amam demais. Acontecendo, vamos ficar muito felizes. Se não, valeu o tempo dele, foi incrível. Pra mim é só gratidão", afirmou.

A grande final do BBB21 acontece na próxima terça-feira (4) e já tem Fiuk garantido na disputa. Segundo enquete do Notícias da TV,Camilla de Lucas deve deixar a disputa no paredão deste domingo (2) --ela está com 71,62% das intenções de votos, diante de Gilberto Nogueira, com 20,8%, e Juliette Freire, com 7,57%.

Humor sem política

Rafael Portugal contou que admira amigos que fazem humor com críticas políticas e sociais, mas não se vê no mesmo caminho: "Acho incrível que o Fábio [Porchat], o [Marcelo] Adnet podem estar fazendo isso, é o momento deles. O meu é poder tirar as pessoas dessa discussão política em família nos grupos de WhatsApp. E não me sinto menos importante por isso".

"Quero que, nas minhas redes, a pessoa de esquerda e a de direita, que são diferentes no que pensam, possam ser iguais na hora de rir e de se divertir. E esquecer um pouco essa loucura que estamos vivendo", continuou.

O humorista ainda destacou que pode cumprir sua função em relação ao tema longe de seu trabalho: "Faço minha parte como cidadão na hora de votar e na hora de explicar para as minhas filhas. Mas sinto que hoje meu trabalho é levar entretenimento às pessoas. E faço diferentes tipos de humor".

A favor do politicamente correto

Em relação ao humor considerado politicamente incorreto, Portugal acredita que tais piadas devem permanecer no passado: "Foi um momento, ok. Agora vamos viver esse outro aqui. Eles [humoristas do passado] fizeram uma geração inteira muito feliz. Mas pena que fizeram algumas pessoas sofrerem, e a gente não percebeu. Se a gente está percebendo isso agora, vamos fazer de outro jeito?", sugere.

"Caramba, o Mussum (1941-1994) era maravilhoso, Os Trapalhões (1974-1995) eram maravilhosos, eu amo. Mas tinha algumas coisas que o Mussum ria e que alguns amigos meus negros não achavam graça e lhes fazia mal", concluiu.

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