Grazi Massafera usa dublê de Paolla Oliveira em cena icônica de Dona Beja nua

Uma das cenas mais icônicas da versão original de Dona Beja, na qual a protagonista fica nua em cima de um cavalo branco, foi reproduzida na última quarta (3) para o remake. A Max demorou para chegar a uma conclusão sobre a gravação, mas, no fim, optou por usar uma dublê. Roberta Felipe substituiu Grazi Massafera, a intérprete da prostituta, durante os segundos que duram a sequência.

Roberta Felipe tem uma longa carreira como dublê. Na Globo, já trabalhou com Paolla Oliveira em duas novelas: como a Pat de Cara e Coragem (2022), trama que tratava do universo dos dublês, e como Jeiza em A Força do Querer (2017).

No mesmo folhetim de Gloria Perez, ela também gravou cenas como Bibi Perigosa (Juliana Paes), Irene (Débora Falabella), Silvana (Lilia Cabral) e Shirley (Michelle Martins).

Atriz com registro profissional, Roberta ainda foi dublê de Carminha (Adriana Esteves) em Avenida Brasil (2012) e Clara (Bianca Bin) em O Outro Lado do Paraíso (2017). Dentre as atrizes que já substituiu, ela mencionou, em entrevista ao Notícias da TV, Flávia Alessandra, Camila Pitanga, Irene Ravache, Gloria Pires, Camila Queiroz e Elizabeth Savala.

Agora, Grazi Massafera entra nessa lista. E a cena em questão tem lá sua pitada de ação, do jeito que a dublê gosta. Além de cavalgar nua, Dona Beja ainda empina o animal até o limite. O set teve equipe reduzida e poucos figurantes, como relatado pela coluna Play, do jornal O Globo.

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Com a gravação desta cena, os trabalhos da novela estão próximos ao fim. A previsão é que a fase de produção acabe em maio, após os sucessivos atrasos e problemas nos bastidores.

Reclamações sobre atrasos e modificações de última hora nas cenas também foram comuns entre os membros do elenco. Bianca Bin, por exemplo, ficou afastada por discordâncias a respeito das condições de trabalho.

Na versão original, exibida em 1986 pela Manchete (1983-1999), Maitê Proença quem vivia a personagem Beja. A nova versão foi escrita por António Barreira e Daniel Berlinsky, com direção de Hugo de Sousa.