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FERNANDO MAIS

Excluído de peça da Turma da Mônica, ator de fetiche reclama de falta de respeito

Divulgação/Arquivo pessoal

Fernando Mais, Gustavo Merighi, Camila Brandão e Isabelle Drummond em Lições; só três deles voltaram

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LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 8/9/2024 - 13h54

O ator Fernando Mais, que ficou conhecido nacionalmente como Gustavo Scat, não aceitou calado sua exclusão do espetáculo Tina - Respeito, que estreia em 4 de outubro em São Paulo. Artistas que contracenaram com ele no filme Turma da Mônica: Lições (2021) vão voltar no teatro, mas o ator sequer foi convidado. Ele aponta a ironia de uma colega que teria lhe faltado com o respeito fazer a peça que leva a palavra no título.

Isabelle Drummond (Tina), Camila Brandão (Pipa) e Gustavo Merighi (Rolo) vão reassumir no teatro os personagens que viveram no longa. Zecão (interpretado por Fernando Mais), que completa o quarteto de jovens adultos criados por Mauricio de Sousa, ficou de fora do espetáculo.

"Esse caso é muito bizarro. Chamaram todo o elenco do filme e não me chamaram? E para uma peça adulta, sobre sexualidade, chamada Respeito. E aí chamam a menina que me faltou com respeito? Pô, fiquei bem mal com essa coisa aí. Mas, enfim, vida que segue", explica Mais ao Notícias da TV.

Fernando Mais não chega a citar nominalmente a atriz que teria lhe desrespeitado, mas ele se refere a Camila Brandão, seu par romântico no longa. No ano passado, após o fetiche escatológico do ator vir à tona, ela postou Stories em seu Instagram escovando os dentes --apesar de os dois personagens não chegarem a se beijar na produção.

"Em 2024, espetáculo teatral chamado Respeito, sobre sexualidade, chama todo o elenco da Turma da Tina de volta, inclusive a atriz. Menos eu... Por quê?", provocou o alter ego de Gustavo Scat em suas redes no sábado (7).

Tina - Respeito adapta a graphic novel homônima, escrita por Fefê Torquato e publicada inicialmente em 2019. Fernando, inclusive, usou a capa da HQ original como inspiração para seu protesto virtual.

Na obra, Tina é uma jornalista recém-formada que realiza seu sonho de trabalhar em um grande veículo. A situação se transforma em um pesadelo, no entanto, quando ela passa a ser assediada pelo respeitado Jairo (papel de Marco Antônio Pâmio na peça).

Idealizada pela MSP (Mauricio de Sousa Produções) e produzida por Mauro Sousa, filho do cartunista, a peça abordará questões atuais de gênero e assédio à mulher com o intuito de despertar a conscientização para a importância do respeito como fio condutor de todas as relações.

A reportagem apurou que a participação de Pipa e Rolo será aumentada no espetáculo --os dois aparecem pouco na graphic novel que serviu de base para a peça. Zecão também não dá as caras nos quadrinhos --mas poderia ser inserido no texto teatral em meio às mudanças para dar mais importância à turma da protagonista.

O Notícias da TV procurou a equipe de Camila Brandão para que ela se pronunciasse sobre a acusação de falta de respeito com o colega de elenco. A atriz não se posicionou até a publicação desta reportagem. Caso ela o faça, o texto será atualizado.

Pedido de socorro e vida nova

No fim de julho, Fernando Mais pediu socorro nas redes sociais por não conseguir mais emprego por causa da exposição de sua vida pessoal. "Eu tô há um ano, um ano, nessa situação de Gustavo Scat, sozinho. Eu não tenho advogado, não tenho assessora. Eu estava contratado por uma agência de atores que me demitiu, eu tô desempregado há seis meses", relatou.

"Minha mãe está me ajudando com dinheiro --eu não estou pobre, não estou passando fome, mas é desesperador você receber hate todos os dias e não conseguir mais trabalhar numa carreira que eu construí minha vida toda", lamentou, angustiado.

"Eu não sou famoso o suficiente. Vocês me conhecem apenas como Gustavo Scat, mas esse não é nem meu nome, o meu nome é Fernando Mais, e eu tinha toda uma carreira antes dessa p*rra acontecer. Eu tô desesperado, pedindo ajuda, porque eu não sei mais o que fazer."

Passada a crise, o ator tenta reconstruir sua vida --e sua carreira. "Fiquei muito mal da cabeça, só queria um emprego. O Felipe Neto me cedeu uma ajuda, de R$ 3 mil por mês, mas ninguém me deu emprego, então eu continuo tentando trabalhar com outras coisas", diz ele à reportagem.

"Agora, estou bem melhor. Estou fazendo terapia, o doutor Marcos Lacerda está me atendendo. Tô tentando me cuidar, comecei a fazer academia. Mas vez ou outra vêm notícias como essa, que me deixam um pouco para baixo. E eu cansei de ficar sem responder essas pessoas", finaliza.

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