GUSTAVO SCAT
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Felipe Neto e Fernando Mais no Instagram; influenciador se retratou com ator após expor fetiche
Após zoar o fetiche escatológico do ator Fernando Mais, Felipe Neto usou as redes sociais para se retratar e pedir desculpas pelas piadas. O intérprete de Zecão em Turma da Mônica: Laços (2019) foi ligado ao pseudônimo Gustavo Scat, que fala abertamente sobre o fetiche sexual em fezes no Twitter e até escreveu um livro sobre o assunto. Apesar de não ter sido o primeiro a expor a situação, o influenciador digital ajudou a dar repercussão ao caso.
"Tô conversando com o Gustavo Scat. Senti que fiz merda (ha-ha) com meus tweets e fui procurá-lo. Encontrei um cara gentil, educado e assustado, muito assustado. A vida inteira dele está ameaçada. A carreira, tudo o que ele construiu", declarou Felipe Neto no Twitter.
O produtor de conteúdo afirmou que o gosto pessoal do ator no sexo não é ilegal, por isso não deveria ter feito piadas a respeito. "Na hora do choque, a gente tuíta impulsivamente e não pensa no que pode causar. E o fetiche dele, por mais que para a gente possa ser repugnante, não tem nada de ilegal. E pelo visto é compartilhado por milhões de pessoas", acrescentou.
O youtuber se retratou após ter descoberto online que o perfil estaria ligado ao ator e por ele ter contribuído com a divulgação. "Pedi desculpas a ele, que aceitou. Me coloquei à disposição para ajudá-lo, desde que não fosse mandando foto ou vídeo (desculpa de novo)", brincou.
Felipe Neto também falou sobre o livro publicado sob o pseudônimo de Gustavo Scat. O influenciador é citado no primeiro capítulo, "dizendo 'imagina se um dia o Felipe Neto fala sobre esse assunto'". O youtuber repudiou a onda de ataques e denúncias que fez com que o livro saísse do ar em um site de vendas.
"Só quero pedir uma coisa a quem me segue… Que demonstre um pouco de empatia com a vida de alguém que realmente não cometeu crime nenhum e que pode ter sua vida inteiramente arruinada", suplicou.
Neto concluiu sua análise afirmando que tudo é passível de ser zoado e sofrer com brincadeiras, mas que é necessário pensar sobre os impactos das piadas feitas sobre pessoas. "Zoar e até criticar o fetiche é uma coisa, eu defendo que não há nada no mundo imune a isso. Nem religião, nem política, nem futebol, muito menos fetiche. Mas precisamos lembrar que é um ser humano, alguém que tem uma carreira e uma vida", finalizou ele.
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