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Arlindinho exige punição de criança que fez ataque racista à filha, mas sem linchamento

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Arlindinho em entrevista ao Bom Dia São Paulo; ele falou sobre o caso de racismo contra filha

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REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 5/6/2024 - 8h41

O cantor Arlindinho deu um depoimento para o Bom Dia São Paulo desta quarta (5) sobre o aumento de casos de racismo na cidade. Ele falou sobre os ataques sofridos pela filha, Maria Helena, de 11 anos, enquanto ela jogava futebol na escola. O herdeiro de Arlindo Cruz exigiu uma punição para o estudante, mas reiterou que não deseja que a criança ou a família sejam linchadas.

O artista explicou não recebeu nenhum pedido de desculpas por parte dos pais do menino, que foi expulso do colégio após a ofensa. Talita Arruta, a mulher do cantor, contou como ocorreu o caso.

"Ela jogando bola, o agressor, na arquibancada, do 7º ano, grita e aponta: 'Joga a bola, sua macaca'. Maria Helena chorou muito, na noite seguinte veio no meu quarto, pediu para dormir comigo. Ela não foi para a escola por dois, três dias. A gente foi conversando. No sábado, ela me perguntou, inúmeras vezes, se de fato ela era uma macaca", relatou, aos prantos.

Arlindinho revelou sua preocupação. "Então, [tem que ter] uma punição, um aviso ou um susto. É a forma melhor que a escola poderia fazer. Eu me peguei também surpreso, preocupado. Também, por outro lado, não quero ter um linchamento na família do menor. No menor, menos ainda. A gente não está aqui para tacar pedras, está aqui para defender... No meu caso, os meus filhos. E para proteger, para outras crianças não passarem por isso", afirmou.

A reportagem da Globo trouxe também como exemplo o caso de Alícia, filha da atriz Samara Felippo, outra a sofrer um ataque racista na escola. Segundos os dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado, os casos de racismo registrados tiveram um salto de 50% entre 2022 e 2023.

Foram 3110 casos em ruas e avenidas, 479 em escolas ou faculdades, 305 na Internet, 66 no shopping e 41 ambiente de trabalho. A Secretaria já registrou mil casos entre janeiro e fevereiro deste ano.

Um deles é o de Miriam Aparecida Guedes Ribeiro, que foi falsamente acusada de ter furtado uma loja num shopping da zona norte, e de Marcos Paulo Souza de Nóbrega, impedido de trabalhar por ter feito tranças no cabelo.

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