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Cacau Protásio expõe novos ataques racistas na web: 'Injustiçada e ofendida'

REPRODUÇÃO/SBT

Cacau Protásio em entrevista ao The Noite, do SBT

Cacau Protásio se manifestou sobre os ataques racistas que tem recebido nas redes sociais

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 27/12/2023 - 17h43

Cacau Protásio expôs ataques racistas que tem recebido nas redes sociais. A humorista se tornou alvo de críticas após a decisão judicial de que será indenizada em R$ 80 mil pelo Estado do Rio de Janeiro. Em 2019, durante as filmagens do longa-metragem Juntos e Enrolados (2022), a atriz foi discriminada por bombeiros em um quartel da capital fluminense.

A artista compilou uma série de comentários negativos a seu respeito em um vídeo publicado no Instagram. Na legenda, Cacau desabafou sobre as violências que atingem pessoas pretas no Brasil.

"Tenho que provar que sou boa todos os dias. Tenho que falar baixo, se não sou chamada de agressiva ou barraqueira. Sou injustiçada, ofendida e agredida, mas eu ainda estou errada. Pagam para assistir à comediante branca, e poucos são os que pagam para assistir a uma preta", disse.

A intérprete de Terezinha em Vai que Cola ressaltou as dificuldades para conseguir boas oportunidades profissionais no mercado audiovisual:

Eu sei fazer. Eu sei interpretar muito bem. Só preciso de espaço pra ser protagonista, pra ter um programa meu, é só vocês me abrirem as portas. Eu amo coisas boas, é só querer me convidar, me chamar pra partilhar. Consumo igual todas as pessoas, hoje eu posso mais. Se me derem espaço, posso representar essas grandes marcas. Eu não posso me achar, me sentir bem. Estou cansada. Parem de nos matar.

"Sou mulher, sou preta, sou gorda. Deus, muito obrigada por me trazer assim ao mundo", continuou. "Antes de falar de mim, falar mal da minha pessoa, vai procurar saber realmente se é verdade. A internet nem sempre posta a verdade. E outra, aos ignorantes, não achem que internet é terra sem lei."

Durante as filmagens em 2019, Cacau foi surpreendida com áudios e vídeos com ofensas racistas e gordofóbicas atribuídas a bombeiros do Rio de Janeiro.

Na ocasião, a corporação lamentou o caso e disse que não compactuava com qualquer ato discriminatório. Dois agentes responsáveis pela gravação com as ofensas foram punidos. Um deles ficou preso durante três dias e o outro, durante dez.

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