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SÓ VIERAM FLOPS

Quase um ano após fim do Estrelas, Globo sofre para emplacar substituto de Angélica

Isabella Pinheiro/Gshow

Fátima Bernardes com Angélica na última edição do Estrelas, em 28 de abril de 2018: depois, nada colou - Isabella Pinheiro/Gshow

Fátima Bernardes com Angélica na última edição do Estrelas, em 28 de abril de 2018: depois, nada colou

LUCIANO GUARALDO

Publicado em 23/2/2019 - 6h38

Em 28 de abril de 2018, foi ao ar a última edição do programa Estrelas. A atração de Angélica nunca foi uma explosão de audiência, e a Globo decidiu investir em novos formatos para tentar aumentar o público das tardes de sábado. Quase um ano depois, a aposta se mostrou um tiro n'água: nenhuma das atrações escaladas repetiu o desempenho da loira na faixa.

Levantamento obtido com exclusividade pelo Notícias da TV mostra que o Tá Brincando, primeiro programa solo de Otaviano Costa na Globo, tem um resultado aquém do que a mulher de Luciano Huck conseguia um ano antes. Costa, inclusive, chega a perder até para as reprises do Sai de Baixo, exibidas imediatamente antes.

Com seis edições transmitidas, a atração que coloca destaques da terceira idade para bater de frente com jovens acumula média de 10,4 pontos na Grande São Paulo --já o Estrelas havia marcado 11,1 em sua última temporada, de janeiro a abril do ano passado.

Apesar do nome ruim, o SóTocaTop foi a aposta que mais ameaçou a soberania de Angélica nos sábados. A primeira temporada do musical de Luan Santana e Fernanda Souza registrou 12,5 pontos de média nos seis primeiros episódios. Acima, portanto, do que o Estrelas havia marcado meses antes.

Só que a dobradinha Luan e Fernanda se mostrou um fogo de palha: a segunda temporada da atração perdeu mais de dois pontos e teve média de 10,1 na Grande São Paulo. Ficou atrás não apenas para o Estrelas, mas até para o Tá Brincando.

Angélica dá pinta no restante do país
As conversas da mulher de Luciano Huck com astros da Globo e anônimos de vida curiosa também superam o marido de Flávia Alessandra no PNT (Painel Nacional de Televisão), que contabiliza as médias dos 15 principais mercados do país. O último ano do Estrelas teve média de 11,5, contra 10,2 do Tá Brincando até o momento.

Dessas 15 regiões, Angélica só fica atrás de Otaviano em Belo Horizonte. Mas a "derrota" é por uma diferença pequena, de apenas dois décimos. Na capital mineira, o programa da loira saiu do ar com 9,6 pontos de média; enquanto as gincanas com a terceira idade acumulam 9,8 nas seis edições exibidas.

Já nos 14 mercados em que levou a melhor, o Estrelas abriu vantagens bem maiores sobre o Tá Brincando. Em Vitória e Salvador, a diferença chega a ser de mais de três pontos. Na capital capixaba, Angélica marcou 10,9 contra 7,7 de Otaviano; na cidade baiana, as médias são de 8,7 contra 5,6.

Com o fim do Estrelas, Angélica sumiu da TV pela primeira vez em 30 anos. Ao Notícias da TV, ela contou que está preparando um programa para toda a família. "Algo diferente de tudo que eu já fiz, mas que ao mesmo tempo tenha a ver com o momento que eu estou vivendo agora", adiantou ela.

Os fãs da loira conhecida por sua pinta na perna cobram o retorno da loira à Globo. Em agosto do ano passado, por exemplo, ela foi jurada da Dança dos Famosos, no Domingão do Faustão, e acabou chamando mais a atenção do que os próprios artistas que se arriscavam na pista do dominical.

Seu novo programa já foi aprovado pela direção da Globo, mas até agora não recebeu o sinal verde para entrar em produção. A expectativa é a de que ainda estreia em abril.

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