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VOLUNTÁRIA

No É de Casa, Daiane dos Santos chora ao lembrar de pedidos de abrigados do RS

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Daiane dos Santos usa um roupão branco e está emocionada

Daiane dos Santos fez videochamada para participar do É de Casa; ela falou sobre abrigados

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 18/5/2024 - 10h44

Campeã mundial de ginástica olímpica, Daiane dos Santos passou as últimas semanas engajada num trabalho voluntário para ajudar as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. A atleta estava no estado desde o último dia 1, e, por isso, viu de perto as cidades se encherem de água. No É de Casa deste sábado (18), ela reiterou os pedidos de doações e caiu em lágrimas ao lembrar das situações dos abrigos.

A comentarista esportiva foi questionada por Maria Beltrão quanto às peculiaridades de cada abrigado, o que resultaria em demandas mais específicas de doações. Ela mencionou que viu anúncios pedindo por sapatos de numeração maior que 45. A ginasta, então, afirmou que só começou a entender a "magnitude da necessidade" após dias de vivência nos abrigos.

"São necessidades para o pequenino, do bebê, que necessita de roupas, de fraldas, de bico (a gente chama a chupeta, aqui no Rio Grande do Sul, de bico).... As pessoas que necessitam de roupas de tamanho extra-grande, sapatos acima de 45 para os homens, acima de 40 para as mulheres... As roupas íntimas... A gente começa a ver tantos detalhes; são tantas coisas que a gente fica impressionado", descreveu ela.

Maria Beltrão, por sua vez, ressaltou que o estado precisará de ajuda por muito tempo. "Elas [as necessidades] vão permanecer, porque a gente está falando de 660 mil pessoas que perderam as casas. Estão fora de casa. Acho que é muito importante... Porque às vezes a gente vai se afastando da cobertura, como a gente diz. A cobertura vai cansando, as pessoas vão ficando cansadas de ver aquilo, mas a realidade se impõe. Essa água baixa, a lama vem, o entulho vem, e é aí que o trabalho começa."

"Esse clamor, se é repetitivo, como tu citou agora, não é em vão", arrematou atleta. "A gente precisa repetir, a gente precisa falar constantemente, para que as pessoas não se esqueçam, para que daqui um mês, dois meses, elas continuem entendendo que a gente vai necessitar desses mesmos pedidos que a gente está fazendo agora. Do voluntariado; de cuidar da criança, do adulto, do idoso, do bebê, do pet que está ali. De cuidar do povo gaúcho, sabe? São muitas pessoas...", completou ela, já aos prantos.

Após 18 dias como voluntária, nos quais passou boa parte do tempo atuando no abrigo no Grêmio Náutico União, onde ela mesma treinava para se tornar campeã mundial, Daiane disse estar voltando para São Paulo.

"É muito bom a gente poder honrar a bandeira do Brasil, a bandeira do nosso estado, de uma forma tão linda nesse momento que a gente mais precisa. O esporte tem essa bandeira muito forte, e se faz presente. Vimos muito grupos, muitos atletas envolvidos no voluntariado, nessa entrega (...) Foi muito gratificante para mim", declarou.


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