TOMA LÁ DÁ CÁ
MARCIO DE SOUZA/TV GLOBO
O elenco do Toma Lá Dá Cá, que volta à grade da Globo em março para embalar o novo Se Joga
Exibida originalmente entre 2007 e 2009, a comédia Toma Lá Dá Cá voltará à grade da Globo a partir de 6 de março. A sitcom criada por Miguel Falabella é uma das apostas da emissora para tentar alavancar a reestreia do Se Joga, que ganha uma segunda chance quase um ano após ser retirado do ar.
Entre agosto e dezembro do ano passado, quando foram exibidos na mesma faixa que ocuparão no mês que vem, os episódios da comédia registraram uma média geral de 9,9 pontos na Grande São Paulo. O desempenho é superior ao da inédita Simples Assim (2020), que ia ao ar na sequência do humorístico. Em dez semanas, a atração de Angélica fechou com 9,4 pontos.
Neste período em que está fora do ar nas praças que seguem a programação de rede, Toma Lá Dá Cá tem funcionado como um tapa-buraco para as afiliadas e retransmissoras que exibem conteúdo local, ocupando a faixa das 15h, que antecede o Caldeirão do Huck. Essa grade vigora em boa parte do interior de São Paulo, e nas regiões metropolitanas de Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG), por exemplo.
Marcada pela crítica social, a série previu a pandemia e fez um retrato do Brasil que permanece atual. A trama gira em torno de dois casais que são vizinhos e compartilham uma peculiaridade: eles trocaram de pares entre si. Rita (Marisa Orth) é ex-mulher de Mário Jorge (Miguel Falabella). Ele agora é casado com Celinha (Adriana Esteves), que antes mantinha um relacionamento com Arnaldo (Diogo Vilela), o atual marido de Rita.
Além deles, outros intérpretes se destacaram por seus personagens. É o caso de Arlete Salles e sua Copélia, uma mulher com inigualável disposição para o sexo. Quem também caiu nas graças do público foi Alessandra Maestrini, que vivia a Bozena. A empregada sempre lembrava histórias de sua terra natal, Pato Branco (PR).
A expectativa da Globo é de que a série de Miguel Falabella, muito querida pelo público, possa funcionar como uma alavanca para a reestreia do Se Joga, que faz parte de um pacote de novidades prometidas para março.
Agora com Fernanda Gentil sozinha no comando, o programa voltará ao ar exatamente dez dias antes de completar seu primeiro aniversário fora da grade (a última edição diária foi exibida em 16 de março de 2020).
Depois de muitos meses sem se posicionar sobre o futuro da atração, a Globo confirmou o retorno em dezembro. Mas, para essa segunda chance, o programa passará por uma reformulação geral para tentar, enfim, cair nas graças do público.
Em sua nova fase, o Se Joga deve se tornar um clone do extinto Vídeo Show (1983-2019). Em outras palavras, games e quadros de humor vão perder espaço, e o programa passará a apostar na cobertura de celebridades e bastidores da Globo.
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