STREAMING EM ALTA
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Com crescimento de 12,1% de 2019 a 2021, a TV é a segunda opção para acessar a internet em casa
A TV assumiu a vice-liderança entre os dispositivos que os brasileiros mais usaram em casa para acessar a internet em 2021, em um crescimento de 12,1% em relação a 2019. Em 44,4% dos domicílios, o televisor já é a opção mais utilizada, superando pela primeira vez os computadores, que caíram de 45,2% para 42,2% e passaram para a terceira posição. Em primeiro lugar, continuam os celulares, preferência em 99,5% dos lares.
Os dados divulgados nesta sexta (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) são do Módulo de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC). Eles fazem parte das visitas do quarto trimestre pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
Os domicílios com internet somaram 90% em 2021, ou seja, 6% a mais do que em 2019. “A TV como dispositivo mais usado para acesso à internet sai de 11,7% em 2016 para 44,4% em 2021”, afirma Flávia Vinhaes, analista da pesquisa.
O estudo também apontou que, de 2019 para 2021, o número de lares com TV no Brasil subiu de 68,4 milhões para 69,6 milhões, mas com uma ligeira queda proporcional de 96,2% para 95,5% no total de moradias.
O rendimento real médio nos lares cai de R$ 1.453 para R$ 830 na comparação entre domicílios com e sem televisor. Ainda segundo a pesquisa, em 2021, 96,2% das moradias urbanas e 90,8% das rurais tinham televisor.
IBGE
Acesso é maior na TV do que no computador
Dos quase 70 milhões de domicílios com TV, 63,3 milhões ou 91% possuíam conversor para receber os sinais de TV digital aberta, que fez sua estreia no Brasil há 15 anos.
Entretanto, essa não é a realidade em 1,5 milhão de lares, ou 2,2% do total, que ainda não tinham conversor, parabólica ou plano de TV por assinatura compatíveis com o sinal digital, sendo 80,6% dessas moradias em áreas urbanas.
De 2019 a 2021, o percentual de domicílios brasileiros com TV por assinatura caiu de 30,3% para 27,8%. Houve apenas um ligeiro crescimento na área rural, de 16,4% para 17,8%. Para 43,5% dos entrevistados que não tem acesso à TV paga, o serviço é caro; outros 45,6% não têm interesse, sendo que 8,7% substituíram os pacotes de televisão por serviços de streaming.
O número de domicílios com antena parabólica também caiu de aproximadamente 27% para cerca de 22,6%, totalizando 15,7 milhões de lares em 2021. A distribuição é bem desigual, com 56,1% concentrados em área rural e apenas 17,8% nas cidades.
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