MELHOR IMAGEM
REPRODUÇÃO/SAMSUNG
A tecnologia e a resolução da TV influenciam na nitidez, detalhamento e realismo das imagens
Ao comparar várias TVs em uma loja, você já deve ter notado que existem diferenças entre elas, principalmente na qualidade da imagem. Em alguns modelos, o problema pode ser a falta de nitidez na hora de revelar os detalhes de uma cena escura ou quando se chega mais perto da tela. Ou quem sabe a carência de brilho, que deixa a imagem lavada em um ambiente iluminado.
Nas melhores TVs, o elevado contraste permite identificar os detalhes de uma imagem noturna com a exibição nítida de pretos profundos e diversos tipos de cinza. Assim, o terno preto do ator não se confunde com outros objetos escuros, nem com o próprio cenário em uma cena de ação na madrugada. Todos os detalhes são revelados, mesmo quando as diferenças de tons de cores são bem sutis.
Com tecnologia de pixels orgânicos, as TVs OLED, vendidas apenas pela LG no Brasil, não precisam de iluminação interna para gerar as imagens. Como cada pixel emite a própria luz, são imbatíveis no contraste na comparação com as demais tecnologias. O investimento é alto: a partir de R$ 4.500 em um modelo de 55 polegadas.
Já o controle de brilho serve para ajustar a imagem à luminosidade do ambiente. Assim, quem gosta de ver TV durante o dia com as cortinas abertas ou à noite com as luzes acesas precisa ficar mais atento a essa especificação na hora de comprar um televisor.
Principal rival do OLED na guerra das TVs, a tecnologia miniLED surgiu da evolução das TVs QLED e NanoCell e hoje pode ser encontrada em telas da Samsung (linha Neo QLED), LG (QNED), TCL e Philips. A principal diferença está na substituição dos LEDs convencionais por dezenas de LEDs minúsculos, distribuídos pela tela para brilhar os pixels que formam a imagem.
Com esse avanço, o brilho melhorou, sendo superior ao da tecnologia concorrente. O contraste também subiu, e os vazamentos de luz nos cantos e nas laterais da imagem, que são um dos problemas mais comuns das telas de LED de preço baixo, foram controlados. O modelo mais barato desse tipo tem 43" e custa R$ 3.400.
DIVULGAÇÃO/LG
TV 8K: alto consumo e pouco conteúdo
Quanto mais alta a resolução da TV, maior o número de pontos na formação da imagem, permitindo exibir conteúdos com maior realismo e nitidez, até mesmo quando o telespectador está bem perto da tela. Com definição quatro vezes superior à das telas 4K, fica fácil afirmar que os televisores 8K ganham nesse quesito.
Mas a verdade é que essas TVs passam por um momento mundial bem delicado, deixando a Samsung praticamente isolada como defensora da tecnologia. Depois que a Europa decidiu impor limites para o alto consumo de energia das TVs 8K, marcas como TCL e LG, que já começavam a recuar com relação a esse tipo de produto, resolveram colocar definitivamente o pé no freio, inclusive no Brasil.
Hoje, uma TV 8K de 55" com tecnologia miniLED custa R$ 5.600, cerca de R$ 1.200 a mais do que uma tela 4K de mesmo tamanho e com recursos semelhantes. Além do preço, ainda pesa contra o 8K a total carência de conteúdo com essa definição. Some isso às possíveis restrições de brilho, que também podem chegar ao Brasil para reduzir o consumo de energia, comprometendo a qualidade de imagem superior dessa tecnologia.
© 2024 Notícias da TV | Proibida a reprodução
Mais lidas
Política de comentários
Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.