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A PARTIR DE R$ 3,8 MIL

OLED e miniLED: tecnologias chegam às TVs pequenas, mas preço assusta

FOTOS: DIVULGAÇÃO E REPRODUÇÃO/NETFLIX

TV instalada em ambiente decorado exibe a série Wandinha, da Netflix

TV OLED, de 42": alto contraste para ver as cenas escuras de Wandinha com boa fidelidade

EDUARDO BONJOCH

edubonjoch@gmail.com

Publicado em 23/12/2022 - 6h15

Antes restritas a modelos a partir de 48", as TVs OLED e de tecnologia miniLED, que disputam a preferência do consumidor pela melhor imagem, chegaram às telas de 42" e 43", respectivamente, em 2022. Porém, alta qualidade e nitidez em resolução 4K custam caro. Para investir em um televisor desse tipo, é preciso desembolsar, pelo menos, R$ 3,8 mil, o dobro do preço de modelos mais simples com mesmo tamanho e resolução.

Indicadas para quem gosta de jogar videogame, essas TVs mais refinadas trazem um verdadeiro pacote de recursos que melhoram a experiência durante os jogos e não aparecem em outros tipos de televisores. O tamanho também conta a favor, já que o exigente público gamer prefere telas e monitores compactos quando quer passar horas e horas jogando em casa.

Com tecnologia de pixels orgânicos, as TVs OLED, vendidas pela LG no Brasil, não precisam de iluminação interna para gerar as imagens. Como cada pixel emite a própria luz, são imbatíveis no contraste e conseguem reproduzir pretos profundos em cenas escuras com boa fidelidade.

Até 2021, o menor televisor desse tipo à venda tinha 48". Em 2022, chegou o primeiro modelo de 42", que custa R$ 4 mil e leva vantagem por oferecer a tecnologia evo, disponível atualmente em toda a linha.

No ano passado, estava restrita a uma única tela de 65". Na comparação, essas TVs OLED ganham no brilho e na profundidade da imagem. As cores também são mais precisas com a ajuda do processador Alpha9 Gen 5.

Principal rival do OLED, a tecnologia miniLED surgiu a partir da evolução das TVs QLED e NanoCell. A principal diferença está na substituição dos LEDs convencionais por dezenas de LEDs minúsculos, distribuídos pela tela para brilhar os pixels que formam a imagem. Esse processo melhora o brilho, que é superior ao da tecnologia concorrente, o contraste e os vazamentos de luz.

Hoje, Samsung, LG e TCL apostam no miniLED, tecnologia que também é chamada de Neo QLED ou QNED, dependendo do fabricante. Das marcas, apenas a primeira tem modelos de 43" e 50", que custam a partir de R$ 3,8 mil e foram lançados em 2022.

Menu especial e jogos fluidos

Fãs de games podem aproveitar o menu especial dos televisores citados, que concentram as funções e recursos voltados para os jogos. Nas TVs QLED e Neo QLED Samsung, por exemplo, dá para alterar o formato da tela de 16:9 para 21:9 (Ultra-Wide) ou até 32:9 (Super Ultra-Wide) para ter uma visão lateral mais ampla. Com esse ajuste, o jogador pode levar vantagem em vários jogos.

Menu para jogos com opção de tela mais larga

Se você já tem um PlayStation 5 ou Xbox Series X, por exemplo, precisa ficar atento à taxa de atualização do televisor. Se for de 120Hz, como nas TVs OLED, ou 144Hz, como nas TVs Neo QLED de 43" e 50", o jogador consegue acompanhar as mudanças dos jogos de forma mais fluida e nítida, com transições suaves e melhor controle das instabilidades.

Complementam a experiência, entradas HDMI 2.1, que suportam resolução 4K com taxa de atualização variável (VRR) e modo automático de baixa latência (ALLM). O objetivo é melhorar a resposta aos comandos dos games.

Todas essas características, aliadas às tecnologias FreeSync, da AMD, G-Sync, da Nvidia, e Dolby Vision Gaming, deixam os jogos mais fluidos, sem engasgos na tela.

Na parte de áudio, a compatibilidade com Dolby Atmos torna a experiência com games mais imersiva e multidirecional. Mas atenção: para isso, é preciso conectar uma caixa soundbar ou sistema de home theater compatíveis com o formato à TV.

E se quiser jogar sem precisar do console, as smart TVs Samsung de 2021 e 2022 são as únicas que dão acesso direto ao app de jogos do Xbox pelo menu Gaming Hub. A assinatura do Xbox Game Pass Ultimate, com direito aos games na nuvem, custa R$ 44,90 mensais, mas sai por R$ 5 no primeiro mês.


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