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ENTENDA OS TERMOS

QLED, OLED, HDR ou 4K: Saiba o que realmente importa na escolha de uma TV

EDUARDO BONJOCH/NOTÍCIAS DA TV

Loja com várias TVs expostas; a maioria já com resolução 4K

As TVs 4K exibem imagens de melhor qualidade, principalmente em telas a partir de 50 polegadas

EDUARDO BONJOCH

edubonjoch@gmail.com

Publicado em 24/9/2021 - 6h15

Na hora de comprar uma TV, o desafio é sempre o mesmo. São tantas siglas e especificações técnicas complicadas que o consumidor acaba ficando confuso, sem saber direito o que significam e se realmente são importantes. Para resolver este problema, o Notícias da TV selecionou as características que, de fato, devem ser levadas em conta antes de tomar a decisão final.

O primeiro passo é a escolha da tecnologia. As TVs de LED dominam o mercado e têm custo atraente, mas não são iguais. Em comum, todas precisam de iluminação interna para fazer brilhar os pixels que formam a imagem. Esta luz é fornecida por um painel interno, chamado de backlight.

Da evolução das TVs de LED tradicionais, surgiram as telas QLED, com painel de pontos quânticos, e NanoCell, com nanopartículas que filtram as cores. Nos dois casos, o processo de iluminação da tela continua o mesmo, mas é aplicada uma película ou um conjunto de nanocristais sobre o painel, permitindo uma maior pureza e volume de cores.

Este ano, a novidade são as TVs com painel miniLED. Nestes modelos, cada LED convencional é substituído por dezenas de miniLEDs de maior potência espalhados por toda a extensão da tela, capazes de iluminar os pontos que formam a imagem de maneira mais precisa e uniforme. Resultado: o brilho, o contraste e os vazamentos de luz nos cantos e nas laterais da tela melhoram, superando a qualidade das TVs de LED lançadas nos anos anteriores.

Nas lojas, o consumidor também vai encontrar as TVs OLED, com tecnologia de pixels orgânicos. São televisores que não precisam de iluminação interna para gerar as imagens na tela. Como cada pixel consegue emitir a própria luz, elas seguem imbatíveis no contraste e conseguem reproduzir pretos profundos em cenas escuras com fidelidade. Assim como as TVs miniLED, gastam mais energia e podem custar o dobro das telas de LED tradicionais.

Independentemente da tecnologia, outra característica importante é a resolução. Com 3.840 por 2.160 pixels, a definição das TV 4K é quatro vezes superior à das TVs Full-HD, que dominavam o mercado há alguns anos. Isto se traduz em um maior detalhamento e profundidade, notados principalmente nas telas a partir de 50 polegadas. A oferta de atrações em 4K também aumentou, principalmente nos serviços de streaming e nos games. 

REPRODUÇÃO/SAMSUNG

HDR: cores vivas

HDR e Dolby Atmos

É muito comum aparecer a sigla HDR em destaque entre as características da TV. A tecnologia High Dynamic Range vale a pena porque deixas as cores dos filmes, séries e games mais vivas e brilhantes. Netflix e Prime Video, por exemplo, já trazem uma boa variedade de títulos com este atrativo.

A versão mais comum é chamada de HDR10. Mas existe o padrão HDR10+, que compete com o Dolby Vision em eficiência. Nos dois casos, ajustes automáticos de brilho, cores e contraste são realizados durante o tempo todo para obter imagens com maior fidelidade e nitidez a cada nova cena.

Na parte de áudio, verifique se a TV oferece uma saída HDMI ARC, com canal de retorno de áudio. É por ela que o televisor transmite o som do videogame e dos serviços de streaming para uma soundbar ou home theater. O mesmo vale para as trilhas Dolby Atmos, que depois são processadas pelas barras de som mais avançadas ou até mesmo pelo próprio televisor, proporcionando uma melhor imersão sonora, com efeitos também na parte alta do ambiente.

reprodução

Pela voz, fica mais fácil achar os conteúdos 

Inteligência artificial

Quando os recursos de inteligência artificial estão presentes, o telespectador pode comandar a TV pela voz a partir de assistentes próprios dos fabricantes ou por Alexa e/ou Google Assistente. Pela fala, dá para trocar de canal, ajustar o volume e buscar conteúdos nos serviços de streaming com mais facilidade do que digitando no controle remoto. O próprio aparelho também passa a sugerir o que assistir com base nas pesquisas anteriores do usuário.

O recurso de upscaling, que simula resolução 4K ou 8K, dependendo do televisor, a partir de qualquer conteúdo, também faz parte do pacote de aplicações de uma TV com inteligência artificial. Nas TVs acima de 50 polegadas, a experiência é ainda melhor, já que o aparelho pode fazer ajustes automáticos de contraste, cor, brilho e áudio de acordo com a cena, o tipo de conteúdo exibido e até a luminosidade do ambiente.

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