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OSCAR DA TV

Sônia Braga, Rodrigo Santoro e mais: Quem são os brasileiros na disputa pelo Emmy?

Divulgação/Prime Video e Paramount+

Montagem com fotos de Sônia Braga no filme Casamento Armado e Rodrigo Santoro na série Wolf Pack

Sônia Braga (Casamento Armado) e Rodrigo Santoro (Wolf Pack) querem representar Brasil no Emmy

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 20/6/2023 - 6h35

Os indicados ao Emmy 2023 só serão revelados em 12 de julho, mas a corrida já começou. Mais de 2.400 artistas se inscreveram nas 16 categorias de atuação da premiação, considerada o Oscar da televisão. Entre eles, alguns brasileiros, como Sônia Braga e Rodrigo Santoro.

São sete atores com sangue brasileiro na disputa, três nascidos no país e quatro com família aqui. É uma queda em relação ao Emmy 2022, quando dez artistas tupiniquins haviam se inscrito --é necessário pagar uma taxa de US$ 100 (R$ 477) para colocar seu nome na cédula entregue para os 2.000 votantes da Academia de Televisão.

Sônia busca sua segunda indicação ao prêmio, quase 30 anos depois de sua histórica nomeação pelo telefilme Amazônia em Chamas (1994). A brasileira se inscreveu na mesma categoria: melhor atriz coadjuvante em série limitada ou filme para a TV. Mas, em vez da trágica história do seringueiro Chico Mendes (1944-1988), ela concorre pelo filme de comédia Casamento Armado, estrelado por Jennifer Lopez e Josh Duhamel e lançado pelo Prime Video.

Já Santoro se inseriu em um dos quesitos mais nobres do Emmy: melhor ator em série de drama. O galã, atualmente no ar na reprise de Mulheres Apaixonadas (2003), vai tentar a sorte por seu trabalho em Wolf Pack, atração de lobisomens do Paramount+. Em 2020, ele já havia se inscrito como ator convidado por Westworld (2016-2022), mas não conseguiu uma vaga.

O terceiro brasileiro no Emmy é Rafael Silva, um dos astros da série 9-1-1: Lone Star. Menos conhecido do grande público por nunca ter trabalhado na TV daqui, o galã é de Belo Horizonte e teve uma temporada de destaque nos Estados Unidos, com direito a casamento gay entre seu personagem e o de Ronen Rubenstein. Ele se inscreveu como melhor ator coadjuvante em série de drama, em que já tinha tentado sua sorte nos últimos dois anos --sem sucesso.

Entre os quatro atores com sangue brasileiro na disputa, o que tem mais chance de obter uma vaga é o mexicano Jaime Camil, que colocou seu nome como ator coadjuvante em comédia ou musical pela produção Schmigadoon!. Ele é filho de uma artista plástica brasileira e já até namorou Adriane Galisteu.

Filha de brasileira, a britânica Kaya Scodelario pode surpreender como atriz coadjuvante em série limitada ou filme para a TV --sim, a mesma categoria de Sônia Braga. Ela se inscreveu por seu trabalho em Não Me Diga Adeus, filme do Prime Video sobre um homem com uma doença terminal que aproveita uma viagem para se aproximar (e se despedir) da filha adolescente. 

Depois de se inscrever por seu trabalho na série teen Riverdale, Camila Mendes decidiu mudar a estratégia e, neste ano, vai tentar a sorte pelo filme Justiceiras, da Netflix. A produção fez bastante sucesso com o público quando foi lançada, em setembro do ano passado, mas não é exatamente o tipo de projeto que chama a atenção dos votantes.

Por fim, o canadense Kevin Alves se inscreveu como ator coadjuvante em série de drama pela elogiada Yellowjackets. A produção foi indicada a sete Emmys no ano passado por sua primeira temporada, e o filho de uma brasileira decidiu inserir seu nome na disputa pelo segundo ano. Tudo indica que a série entre com força na disputa pela premiação, mas os destaques devem ser o seu elenco feminino, em especial Melanie Lynskey, Juliette Lewis e Christina Ricci.

O grande desafio dos sete artistas vai ser se destacar em meio à concorrência: são 2.428 nomes inscritos (alguns deles mais de uma vez). O votante do Emmy precisa encarar um calhamaço com 345 páginas para ver todos os artistas --que, na maioria dos casos, têm apenas uma foto e os nomes do projeto e de seu personagem para chamarem a atenção.

A 75ª edição do Emmy está marcada para ocorrer em 18 de setembro, com a revelação dos indicados no próximo dia 12. Mas a premiação pode ser afetada pela greve dos roteiristas, iniciada em 2 de maio e sem previsão de chegar ao fim. Por causa da paralisação, escritores e showrunners foram proibidos de participar de eventos de divulgação de seus projetos para os votantes. O Tony Awards, que premia destaques do teatro norte-americano, foi ao ar no último dia 11 sem roteiro, com Ariana DeBose apresentando tudo no improviso.


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