Recap S09E03
Divulgação/AMC
RIck Grimes (Andrew Lincoln) conta fáblua para a filha Judith (Chole Frizz) em Walking Dead
JOÃO DA PAZ
Publicado em 22/10/2018 - 1h00
[Atenção: este texto contém spoilers]
Os últimos dias de vida do xerife Rick Grimes (Andrew Lincoln) nada se parecem aos tempos áureos, nos quais ele carregava The Walking Dead com sangue nos olhos. Exibido ontem (21), o terceiro episódio da nona temporada da série reforçou ainda mais o novo estilo do mocinho, quase um monge em busca do Nobel da Paz. Sorte que, para quebrar esse tédio, há outros personagens com sede de vingança que fazem Walking Dead pulsar.
Intitulado de Warning Sings (algo como Sinais de Aviso), o capítulo mostrou que a chama da justiça não se apagou entre os sobreviventes do apocalipse zumbi. Em um boa reviravolta, o drama escolheu a comunidade de Oceanside (aquela composta só por mulheres) como a responsável por atacar e matar integrantes dos Salvadores, grupo liderado por Negan (Jeffrey Dean Morgan) antes do final da guerra total.
Isso porque os capangas do vilão subjugaram as moças e mataram um menino de 11 anos, irmão de Cyndie (Sydney Park), tempos atrás. Desde então, Cyndie, sozinha, executou no mínimo 14 salvadores.
A vítima mais recente foi Arat (Elizabeth Ludlow), da alta cúpula do grupo. Ao contrário do lema propagado por Rick, de que toda vida conta e tem seu valor, Cyndie quer fazer com que os pau-mandados de Negan paguem pelo que fizeram sob seu comando.
Maggie (Lauren Cohan) e Daryl (Norman Reedus) flagraram Cyndie antes da execução. Como eles concordam com a tática do olho por olho, dente por dente, viraram as costas e não impediram a morte de Arat.
Afinal, Maggie e Daryl há tempos querem os salvadores longe da nova sociedade que reuniu todas as comunidades. Rick é quem prega a favor da união e do perdão. A viúva e o galã agem com duas caras. Engolem a seco e fazem o que o xerife orienta, mas no fundo querem a morte dos inimigos.
A última cena de Warning Signs mostrou Maggie e Daryl armando um plano para ir até Alexandria numa visita a Negan. Ela argumentou que a versão boazinha de Rick não tem trazido bons resultados. Agora vai ser do jeito dela, que matou Gregory (Xander Berkeley) por uma traição.
E antes de finalizar Arat, Cyndie disse que se inspirou na viúva. Afinal, tem quem não obedeça cegamente às determinações de Rick.
Toda essa vontade de vingança faz bem para a série e deixa na boca do telespectador um gostinho de quero mais, ansioso para ver o que acontece a seguir.
Maggie e Daryl são capazes de trair o amigo e líder Rick, uma amostra que essa temporada é a da desconfiança. O fã que acreditava na regeneração de Jadis/Anne (Pollyanna McIntosh) se surpreendeu com a bola nas costas que ele deu no crush, o padre Gabriel (Seth Gilliam): um soco na cara de fazer o religioso desmaiar, horas após trocarem carícias.
Vingança e traição são duas marcas interessantes da nona temporada, sob o comando de Angela Kang. Até agora, a nova showrunner de Walking Dead tem dado conta do recado. Após três episódios, percebe-se que a temporada está repleta de menções a fatos que ocorreram nos oito anos anteriores. Essas citações alegram os fãs e amarram a trama.
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