Menu
Pesquisar

Buscar

Facebook
X
Instagram
Youtube
TikTok

TITANS NA NETFLIX

Robin manda Batman se ferrar e vira protagonista das próprias aventuras

Ken Woroner/DC Universe

Brenton Thwaites interpreta Robin na série Titans, aposta da DC para o público adulto - Ken Woroner/DC Universe

Brenton Thwaites interpreta Robin na série Titans, aposta da DC para o público adulto

LUCIANO GUARALDO, de Nova York

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 10/1/2019 - 6h29

Logo no primeiro episódio de Titans, que a Netflix estreia no Brasil nesta sexta (11), o menino prodígio Robin (Brenton Thwaites) enfrenta um grupo de criminosos em um beco escuro. Assim que ele chega à ação, os criminosos questionam onde está o Batman. Ex-parceiro do Homem-Morcego, o herói detona: "Foda-se o Batman". É o pontapé para libertá-lo das amarras das histórias em quadrinhos e estabelecê-lo como protagonista das próprias aventuras.

Quando o primeiro trailer de Titans foi divulgado, o xingamento do herói revoltado chamou a atenção dos fãs, ainda mais por ser apresentada sem nenhum contexto.

"Eu quero mais é que as pessoas discutam bastante sobre essa fala específica, porque sinto que ela revela tudo o que queremos sobre a nossa versão do Robin", valoriza Geoff Johns, showrunner da série, em conversa com o Notícias da TV.

A série mostra Robin em uma aliança com outros três superpoderosos: a adolescente Rachel Roth (Teagan Croft), mais conhecida como Ravena, filha de um demônio e com poderes que não consegue controlar; a princesa alienígena Koriand'r (Anna Diop), a Estelar; e o jovem Garfield "Gar" Logan (Ryan Potter), o Mutano, que consegue se transformar em diferentes animais.

Além do quarteto principal, dois heróis secundários auxiliam os titãs em sua jornada: Rapina (Alan Ritchson, ex-Aquaman de Smallville) e Columba (Minka Kelly, de Friday Night Lights). Casados, os dois tentam juntar dinheiro com pequenas missões para poderem se aposentar, mas são frequentemente testados por Robin.

Curioso é que, por muito pouco, a série não ficou sem seu protagonista. "Os chefões da DC não queriam liberar o Robin. Batemos o pé e falamos que, sem ele, não dava para fazer uma série dos Jovens Titãs. Tivemos que negociar bastante nos bastidores até que conseguimos a aprovação", conta Johns.

Sorte do australiano Brenton Thwaites, que aos 29 anos tem o papel de sua vida na pele do herói que defendeu Gotham City ao lado de Batman e agora tenta construir uma história própria, longe da sombra do Homem-Morcego.

"Não é uma série sobre o Batman. É sobre como Robin tenta fugir dele, da lealdade que dedicou a ele durante tantos anos de sua vida. E é também sobre como ele assume a liderança dos Titãs", explica Thwaites à reportagem.

O ator, que tem no currículo o filme mais recente da franquia Piratas do Caribe, A Vingança de Salazar (2017), diz que gostou de mandar um dos heróis mais famosos do mundo se ferrar. "Naquela hora, eu achei uma fala muito divertida. Mas depois percebi que há muitas camadas em tudo aquilo que eu não havia percebido", adianta.

Sangue e sexo sem censura
Nos Estados Unidos, Titans foi escolhida para lançar o serviço de streaming DC Universe, voltado para fãs de quadrinhos. Sem as restrições de uma rede de TV, a série abusa de sangue e palavrões e coloca seus personagens em cenas de sexo.

"Eu amo as outras séries baseadas em personagens da DC Comics [como Arrow, Flash e Supergirl], mas queríamos tentar algo diferente agora", resume Johns.

Assim, os produtores decidiram fazer de Titans uma resposta da DC para as séries que sua principal concorrente, a Marvel, fez em parceria com a Netflix --o quinteto Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage, Punho de Ferro e Justiceiro.

O serviço DC Universe prepara ainda séries da Patrulha do Destino (apresentada no quarto episódio de Titans), da heroína Stargirl e do Monstro do Pântano, além de uma animação da Arlequina, que será dublada pela atriz Kaley Cuoco, mais conhecida por viver a Penny de Big Bang Theory.


Mais lidas


Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.