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HEROÍNA GAY

Projeto da Batwoman avança na TV dos EUA e terá diretor de Game of Thrones

Divulgação/CW

A atriz e DJ australiana Ruby Rose interpretará Batwoman em um episódio piloto sobre a heroína - Divulgação/CW

A atriz e DJ australiana Ruby Rose interpretará Batwoman em um episódio piloto sobre a heroína

REDAÇÃO

Publicado em 5/1/2019 - 10h19

A primeira série protagonizada por uma super-heroína lésbica está mais próxima de sair do papel. A rede norte-americana The CW encomendou a produção de um episódio piloto de Batwoman, a ser estrelada pela atriz e DJ australiana Ruby Rose (ex-Orange Is the New Black). David Nutter, diretor de Game of Thrones, comandará o capítulo.

Nutter não é novato no mundo dos super-heróis da CW: ele dirigiu os primeiros episódios de Arrow e Flash, e também esteve por trás das câmeras de outro capítulo do velocista. Em GoT, ele fez nove episódios --três deles da última temporada da série, que estreia em abril na HBO.

Batwoman deu as caras na TV pela primeira vez no grande crossover das séries de super-herói da rede, que misturou personagens de Arrow, Flash e Supergirl. A trilogia Elseworlds foi exibida em dezembro, tanto nos EUA quanto na Warner brasileira.

A aparição de Ruby Rose como Kate Kane e sua identidade secreta serviu como um teste para ver como o público aceitaria a heroína. Alguns críticos detonaram a fantasia dela, chegaram a dizer que já viram roupas melhores em eventos de fãs.

Se a produção for aprovada, expandirá o chamado Arrowverse (ou universo de Arrow) para uma das cidades mais conhecidas das histórias em quadrinhos. Gotham City foi citada diversas vezes nas séries, mas só foi aparecer mesmo no tal crossover, já que o vilão dos episódios escapou do asilo Arkham.

Uma série sobre a Batwoman também poderia abrir as portas para uma possível aparição do Batman. Quando Kate surgiu em Elseworlds, disse apenas que o Homem-Morcego estava desaparecido e que ela era responsável por vigiar a cidade agora. Com mais episódios sobre a ruiva, seria necessário dar uma explicação mais elaborada sobre o sumiço do herói, ou fazê-lo dar as caras.

O problema é que a Warner Bros., dona dos personagens da editora DC Comics, sempre tomou muito cuidado ao mostrar seus principais heróis em séries de TV, pois prefere explorá-los no cinema.

Gotham, que vai acabar neste ano, mostra a juventude de Bruce Wayne (David Mazouz), antes de se transformar no Batman. Titans, que chega à Netflix na sexta (11), conta com uma ponta rápida do herói. Já a fracassada Birds of Prey (2002-2003) citava o personagem, mas tinha foco na filha dele, a Caçadora (Ashley Scott).

Em Smallville (2001-2011), Clark Kent (Tom Welling) só foi vestir a icônica roupa azul do Superman no último capítulos. O Homem de Aço, agora interpretado por Tyler Hoechlin, já participou de sete episódios do Arrowverse, mas sempre como coadjuvante para as aventuras da prima Supergirl (Melissa Benoist).

Já a Mulher-Maravilha não dá as caras na televisão desde 1979, na clássica série estrelada por Lynda Carter --houve uma nova tentativa em 2011, com Adrianne Palicki (Friday Night Lights) no papel principal, mas o piloto (que chegou a vazar na internet) não foi aprovado pela NBC. Uma segunda tentativa, Amazon, morreu antes mesmo de começar depois que a Warner decidiu fazer um filme sobre a heroína.

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