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Divulgação/ABC
Teddy (Kim Raver) durante alucinação em episódio de Grey's Anatomy; ela não aguentou a pressão
Mesmo após mais de 370 episódios, Grey's Anatomy ainda consegue surpreender. Nesta semana, a série deixou os corredores do Grey Sloan Memorial para explorar a fundo o surto psicótico de Teddy Altman (Kim Raver). E, se abordar a pandemia da Covid-19 e o luto pela morte de um dos médicos não fosse drama o suficiente, os produtores ainda decidiram resgatar outro momento trágico da história: os atentados de 11 de setembro de 2001.
[Atenção: Este texto contém spoilers]
Em vez de prolongar a história da cardiologista durante várias semanas, o roteirista Tameson Duffy preferiu abordar a espiral de depressão da médica de uma vez só, encerrando o capítulo chamado In My Life (Na Minha Vida, em tradução literal) já com ela aparentemente recuperada e ninando a filha.
Mas a jornada não é fácil, em um episódio bem maluco, que mistura cenas de temporadas anteriores (com direito a uma aparição de Sandra Oh, a eterna Cristina Yang), flashbacks nunca antes vistos do passado de Teddy e momentos de pura alucinação da médica --que tem sido ignorada, rejeitada e excluída pelos colegas de hospital há meses.
Em meio a tudo isso, o público pôde conhecer um pouco mais do romance de Teddy e Allison (Sherri Saum), que a médica define como o grande amor de sua vida --para a raiva de Owen Hunt (Kevin McKidd), que considera que seu romance com a loira foi uma grande mentira, já que ela amava mais a ex do que ele.
O affair entre as duas mulheres terminou de maneira trágica: Allison estava no World Trade Center no momento em que aviões tomados por terroristas atingiram a estrutura.
A relação problemática entre Teddy e Hunt também ganha mais camadas com flashbacks que a mostram traindo o então noivo com Tom Koracick (Greg Germann) em pleno dia do casamento, o ciúme que ela sente da admiração de Owen por Amelia Shepherd (Caterina Scorsone) e a propensão natural que tem de fugir sempre que as coisas dão errado.
Em seus delírios, Teddy encontra dois "guias": Meredith Grey (Ellen Pompeo), a quem a médica tem desesperadamente tentado curar, e Andrew DeLuca (Giacomo Gianniotti), que morreu na mesa de cirurgia da cardiologista após levar uma facada enquanto tentava denunciar um esquema de tráfico humano.
Ela ainda tenta mudar seu passado, impedindo Allison de ir para o World Trade Center, recusando o affair com Tom para se casar com Owen ou evitando que DeLuca banque o herói com os traficantes de crianças. Não demora para que ela perceba que, por mais que tente, o que aconteceu já está feito e é impossível voltar atrás --cabe a ela apenas lidar com as consequências de seus atos.
No "mundo real", Amelia visita Owen para tentar ajudar Teddy, que está em estado catatônico e se recusa a comer ou beber qualquer coisa. A cunhada de Meredith ainda dá uma lição no ex e diz que ele precisa perdoar a loira pelas mentiras que ela contou, pois essa foi a forma que ela encontrou de lidar com seus traumas de guerra --assim como ele encontrou maneiras das quais se arrepende, como ter enforcado Cristina durante o sono.
As palavras da neurocirurgiã atingem o ruivo, que decide ir até o quarto onde Teddy está deitada e sem reação. Mas ele a encontra desperta, com a bebê no colo e tentando colocá-la para dormir novamente. É um sopro de esperança para uma temporada que tem mostrado poucos momentos positivos.
Depois de um hiato de dois meses, o Sony Channel voltou a exibir episódios inéditos de Grey's Anatomy no início de maio. Novos capítulos vão ao ar toda terça-feira, às 21h --se seguir a transmissão dos Estados Unidos, o canal pago não deverá mais fazer nenhuma pausa. A série foi renovada para a 18ª temporada após Ellen Pompeo fechar um novo contrato com a rede ABC.
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