TUDO NA PANDEMIA
REPRODUÇÃO/STAR+ E NETFLIX
Carol Castro como Paula em Insânia e Kat em Maldivas; atriz viveu em dois hospícios na TV
Durante a pandemia da Covid-19, Carol Castro vivenciou dois "hospícios" completamente diferentes: um na série Insânia (Star+) e outro em Maldivas (Netflix). Para enfrentar esta jornada, a atriz teve que superar o sigilo imposto pelas plataformas de streamings e se aventurar em produções opostas e desafiadoras.
"São duas personagens completamente diferentes. Então acho que como atriz é uma realização, você poder mostrar muitas vertentes, possibilidades, é o sonho de qualquer ator, atriz, mostrar que você é capaz de fazer qualquer coisa", pontua Carol em entrevista ao Notícias da TV.
Na série do Star+, a atriz interpreta a policial Paula, que é internada em uma clínica psiquiátrica após uma tragédia familiar. Enquanto isso, na nova aposta da gigante do streaming, a artista encarna a patricinha Kat, mulher de um empresário corrupto falido e que vive de aparências dentro do condomínio Maldivas, que conta com um grupo de moradores que passa longe da sanidade.
Questionada pela reportagem sobre ter vivenciado esses dois "hospícios", Carol cai na gargalhada e afirma que, "de certa forma", a experiência foi justamente essa. "Diria que, pela primeira vez na minha carreira, que são mais de 20 anos de estrada, é interessante você poder mostrar várias vertentes do seu trabalho, e isso está acontecendo agora, neste ano. Curiosamente, no meio da pandemia, estou colhendo frutos de uma semeadura que está acontecendo há muitos anos", analisa.
Foi tão interessante, porque estava vindo de universo oposto, de Insânia, uma personagem de terror psicológico, clínica psiquiatra, drama, zero maquiagem, figurino era um ou dois, camisola de hospital, pijama. Aí, de repente, me vi nessa personagem que é a Kat, uma patricinha, uma mulher que vive de imagem, uma imagem de mentira.
"Estou bem feliz até porque agora posso falar: você pode me ver em dois trabalhos, a Kat de Maldivas na Netflix e a Paula de Insânia no Star+", complementa, sobre poder finalmente romper os segredos das plataformas e divulgar os trabalhos.
A atriz explica que, durante as gravações de Insânia, já sabia do trabalho em Maldivas. "Porém, com toda essa confidencialidade que vivemos no streaming, só sabia que tinha que ficar loira, que era dirigido pelo José Alvarenga Jr. e que o texto era da Natália Klein. Beleza, tô dentro! Consegui terminar Insânia no Uruguai, que era o lugar mais seguro, foi uma das primeiras séries que foi para lá", recorda.
"Foi muito prazeroso porque consegui terminar uma coisa que achei que não podia terminar e comecei um trabalho completamente diferente, tive que ficar loira, virar patricinha, usar salto e maquiagem, porque era tudo muito contraditório com Insânia", destaca.
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