ENTREVISTA
REGINALDO TEIXEIRA/TV GLOBO
Sandra Annenberg é apresentadora do Globo Repórter; apresentadora voltará a atuar após 30 anos
Sandra Annenberg foi surpreendida com um convite para voltar a atuar após mais de 30 anos. A apresentadora, que foi convidada para narrar a peça Pedro e o Lobo, abriu o jogo sobre como ficará o Globo Repórter após o novo trabalho. "Não vou deixar de ser jornalista, como nunca deixei de ser atriz", assegura ela.
"Voltar aos palcos não significa deixar de desempenhar meu trabalho no Globo Repórter", completa a jornalista, que recebeu o convite para a peça da diretora, Muriel Matalon. "O convite foi inesperado e me deixou muito feliz. Respondi na hora que sim", conta em entrevista ao Notícias da TV.
A peça infantil apresenta instrumentos musicais às crianças e já teve como narradores Rita Lee, Roberto Carlos e Giulia Gam. "A obra faz parte da minha infância e é supereducativa. A produção está em fase de captação de recursos para voltar aos palcos ainda neste ano", informa ela.
Aceitei o convite porque é um trabalho em que posso exercitar, ao mesmo tempo, duas características das minhas profissões: contar histórias e interpretar.
Se precisasse escolher entre a carreira de atriz e de apresentadora, Sandra confessa que não saberia o que fazer. "São prazeres diferentes. Durante os últimos 30 anos em que me dediquei exclusivamente ao jornalismo, meu contato com a arte passou a ser como espectadora, mas com um olhar de quem conhece os bastidores e as dificuldades do teatro no Brasil", pontua.
Apesar de ter crescido no teatro, já que sua mãe era produtora nos anos 1970, a jornalista admite que três décadas longe dos palcos a deixaram com um certo nervosismo. "Se eu fechar os olhos agora e lembrar daquela época, dá um frio na barriga dos instantes antes de entrar em cena. É um outro tipo de ao vivo", explica.
A ex-âncora do Jornal Hoje afirma que lembra com carinho da época em que trabalhava como atriz. "Contracenei com grandes nomes como Tarcísio Meira (1935-2021), Glória Menezes, Tony Ramos e Edson Celulari", recorda ela. "Sei que não é fácil viver da arte no nosso país. Tenho profunda admiração por quem se dedica à cultura aqui", declara Sandra.
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