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Novela das nove
Reprodução/TV Globo
Antonio Fagundes (Afrânio) contracena com Christiane Torloni (Iolanda) em Velho Chico
MÁRCIA PEREIRA
Publicado em 27/4/2016 - 0h25
Afrânio (Antonio Fagundes) ficará intrigado com os sumiços de Iolanda (Christiane Torloni) em Velho Chico, novela das nove da Globo. Mesmo acusada de trair o marido, ela não revelará por onde anda quando sai da fazenda e passa horas longe de casa. O casal vai brigar feio, e o coronel colocará Cícero (Marcos Palmeira) para descobrir se a mulher tem outro. Dias depois, o público verá que as escapadas dela são para cantar em um asilo, onde alegra e presta solidariedade a idosos.
Nos primeiros capítulos da segunda fase da trama, o Saruê discutiu com amada porque ela sumiu bem na hora da inauguração da estrada e só apareceu à noite. No próximo dia 9, isso volta a acontecer. "Você é minha mulher, minha, tá me ouvindo?", gritará ele, segurando o braço dela. No meio da briga, o coronel vai contê-la com um beijo, encerrando o conflito, mas dará um aviso: "Sô capaz de fazê uma bestêra, se descobrir que você tá me traindo! Tá me ouvindo?", esbravejará ele.
Irritada, Iolanda se livrará do marido. "Fique com suas cismas! Não tenho mais idade pra me prestar a esse papel", reclamará. Em seguida, o Saruê chamará Cícero (Marcos Palmeira) e ordenará que o jagunço fique de olho na sua mulher.
"Por muito menos já mandei muito cabra esquentá o rabo no inferno! Pior de tudo é que mainha anunciou essa desgraça num foi de ontem", dirá Afrânio. "Mais será mesmo, coroné? Será que num é coisa que ela tá botâno na sua cabeça, com todo respeito", comentará Cícero.
Com as próprias mãos
O Saruê afirmará que as andanças da mulher não cheiram bem e será interrompido pelo jagunço, que declarará que a patroa é mulher direita. "Mulher direita também pisa torto. Tem coisas que se manda, e ôtras que o cabra mesmo precisa fazê", responderá o coronel. Ele também dirá que não desconfia de quem possa ser o outro. "Só quero sabê o nome. O resto eu mesmo faço. Se a notícia vié de manhã, o cabra num vê a noite chegá. Se vié de noite, é o dia seguinte que num amanhece", dirá o Saruê.
Na sequência, Iolanda voltará a sair quase escondida do marido, enquanto ele estiver trancado em seu escritório. Ela irá primeiro à igreja e depois entrará em um sobrado, que não terá nenhuma identificação. Lá dentro, Iolanda vai conversar com idosos com muito respeito e carinho até entrar em um salão. Vários hóspedes desse asilo estarão esperando pelo "show" da mulher do coronel.
O roteiro indica que a personagem cantará uma música que fale sobre perdas amorosas, como Lua Branca, de Chiquinha Gonzaga, ou algo parecido. Um pianista a acompanhará, ela cantará com paixão. "Alguns dos velhos se emocionam com sua performance e, ao final, aplaudem, encantados", descreve o roteiro.
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