Thiago Martins assume que ladrão de Pega Pega é fichinha no Brasil: 'Tão pequeno'

Thiago Martins não tem a menor dúvida de que o público vai absolver mais uma vez os ladrões do Carioca Palace na reprise de Pega Pega. Intérprete de Júlio, o ator brinca que a quadrilha de Malagueta (Marcelo Serrado) é "fichinha" perto dos criminosos da vida real que dão as caras nos noticiários que circundam a novela das sete da Globo.

"Eles são tão pequenos comparados a todos que estão aí roubando a gente. Não tenho medo do que vão falar, porque tenho certeza que as pessoas vão continuar torcendo para que os quatro paguem pelo seu crime, mas saiam dessa de uma maneira legal", explica o artista ao Notícias da TV.

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O galã ainda frisa que seu personagem só entrou no mundo do crime para pagar o aluguel da casa em que mora com as tias Elza (Nicette Bruno) e Prazeres (Cristina Barbosa). Ele, aliás, deixou o restante do dinheiro --US$ 10 milhões (RS 52,08 milhões)-- praticamente mofar no porão.

"Eu acho que as pessoas, apesar dos anos que se passaram, ainda vão entender o lado dele. Eu acredito no carisma desses quatro ladrões", acrescenta ele, que teve direito até mesmo a um final feliz com a investigadora Antônia (Vanessa Giácomo) depois de pagar pelos seus erros.

Afinal, a autora Claudia Souto quis cutucar o sentimento de impunidade que ronda o país e, ao menos na ficção, lotou a penitenciária no último capítulo. Em meio a vilões, Júlio passou dois anos atrás das grades. "Eu acho que essa história foi escrita com tanta leveza e alegria que não ficou tão pesada quanto o mundo lá fora", pontua.

Thiago não esconde que o folhetim foi cheio de altos e baixos também nos bastidores, em que ele passou por um momento delicado na vida pessoal justamente no momento em que curtia os elogios a sua atuação e a boa audiência da produção.

"Em meio a tantas alegrias, foi o ano em que eu perdi o meu pai. Lembro como se fosse hoje. A gente gravava muito e, no meio desse turbilhão, o Luiz Henrique Rios foi de uma generosidade que eu nunca vou esquecer. Ele era o diretor e, no meio do turbilhão do trabalho, tirou um tempo para ir até o enterro me dar um abraço", confidencia o carioca.

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