Paolla Oliveira sobe no ringue em A Força do Querer para nocautear más línguas

Paolla Oliveira revela que foi alvo de desconfiança por parte do público ao aceitar o papel de uma policial militar em A Força do Querer. Com inúmeras mocinhas frágeis e choronas no currículo, a atriz se ralou inteira para entrar no octógono do UFC (Ultimate Fighting Championship) e provar que era dura na queda como a protagonista Jeiza.

"As pessoas no início estranharam que eu faria uma agente de segurança, algumas até me falaram que não ia dar certo. O ator passa por esses questionamentos sobre o que pode ou não fazer, mas eu brinco que não só transformei o meu corpo para o papel, mas também as ideias. Até hoje tem quem passe por mim na rua e me chame de major", diz a artista ao Notícias da TV.

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A intérprete encarou um treinamento de guerra para entrar na personagem, mas não abriu mão da feminilidade em troca de músculos. A força da filha de Cândida (Gisele Fróes) não estava só nas luvas de boxes ou na farda do batalhão especial de cães.

"Por que ela teria que viver de tênis e não usar um salto só porque é uma policial? Ou viver embaixo de um capuz? A grande sacada é que ela é livre para ser quem ela é, independentemente do que faz no horário de trabalho. Essa mulher sempre existiu, mas só agora a gente começou a falar dela", justifica.

Ela, aliás, acredita que suas próximas protagonistas serão mais parecidas com a rival de Bibi (Juliana Paes) do que com outros papéis do passado --como a lacrimosa Sônia de O Profeta (2006) ou a passiva Paloma de Amor à Vida (2012).

"A mocinha está mudando de compasso com novos valores, mas alguns não mudam. Ela tem caráter, é boa filha, uma profissional impecável, ainda que um pouco geniosa", avalia a paulista.

Dentro do octógono

Paolla entrega que as sequências rodadas durante um evento oficial do UFC no Rio do Janeiro estão entre as suas preferidas do folhetim de Gloria Perez. Ela se misturou a lutadoras reais e passou por todo o ritual, com direito até mesmo a uma pesagem de Jeiza. "Eu quero rever alguma das minhas vitórias, principalmente lá no octógono", diz.

Ela confidencia que as gravações, contudo, não foram as mais fáceis de sua carreira. "A gente gravou oito vezes mais material do que vai ao ar em cada cena, então foi muita porrada. Eu saí de lá ralada", afirma.

A loira também levou um susto ao cair no chão do ringue e perceber que ele não era nada macio. "Nunca imaginei que fosse tão áspero, achei que seria lisinho e macio. Foi terrível e, ao mesmo tempo, uma experiência maravilhosa", arremata a atriz.

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