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Velho Chico

Martim revira cova dos avós e ouve gritos e choros dos espíritos

Fotos Caiuá Franco/TV Globo

Lee Taylor (Martim) em cena de Velho Chico, novela das nove da Globo - Fotos Caiuá Franco/TV Globo

Lee Taylor (Martim) em cena de Velho Chico, novela das nove da Globo

MÁRCIA PEREIRA

Publicado em 4/5/2016 - 5h13
Atualizado em 6/5/2016 - 8h06

A novela Velho Chico ficará mais sinistra nos próximos capítulos. Martim (Lee Taylor) vai se instalar no sítio que era dos pais de sua mãe, Leonor (Marina Nery), onde o Afrânio de Rodrigo Santoro a conheceu. Em busca de suas origens, ele passará a sofrer com as assombrações dos avós. O jovem vai pedir ajuda ao padre Benício (Carlos Vereza), que entrou na trama nesta semana no lugar de Romão (Umberto Magnani). O religioso irá ao local e ouvirá vozes. Ficará assustado com a dor das almas penadas e convocará beatas da região para uma sessão de descarrego.

Martim encontrará o túmulo de seus avós, Zilu (Veronica Cavalcanti) e Aracaçu (Carlos Betão), e decidirá cavar uma nova cova para enterrá-los. Depois de mexer nos corpos, o fotógrafo começará a ouvir sussurros, gritos e choros. Assustado, ele procurará o padre para levá-lo à fazenda.

O religioso chegará ao local com uma malinha no capítulo previsto para ir ao ar dia 19. A casa estará na escuridão, com a porta aberta. Benício entrará e logo ouvirá passos pesados e a voz de uma mulher se lamentando. São os espíritos de Zilu e Aracaçu, os pais de Leonor. Mas o padre não verá ninguém por perto. 

Benício procurará Martim pela casa e perceberá que as vozes vêm do quarto que era de Leonor. "Cadê ela? Cadê minha minina?", falará a alma de Zilu. "Vê se engole esse choro, mulhé!", gritará Aracaçu. "Quero minha Leonô. Quero minha minina de volta! Cadê ela que num vem?", insistirá a voz da mulher.

O padre espiará pela fresta e não verá nada dentro do quarto. As vozes vão continuar, com a voz masculina bradando cada vez mais forte: "Já mandei engoli esse choro, peste". "Ocê levô ela daqui! Foi ocê quem entregô minha fia pr’os braço da morte! Foi ocê!", responderá Zilu.

Marina Nery (Leonor) contracena com Carlos Betão (Aracaçu) e Veronica Cavalcanti (Zilu)

Sem ver nada, o padre vai se arrepiar com uma rajada de vento que baterá uma porta com violência. Ele sairá da casa perplexo com o que ouviu. Do lado de fora, encontrará Martim. "Misericórdia! Eu ouvi vozes lá dentro. Vozes e uma dor muito grande. Era tanta angústia", comentará Benício. 

Antes dessa visita, Martim já terá explicado que ouviu vozes no local e que por isso precisava da ajuda do sacerdote. "São eles, padre. Zilu e Aracaçu, pais de minha mãe. Pelo que assuntei, essas pobres almas não tiveram um só dia de descanso desde a morte de minha mãe! Ela, coitada, esperando a filha que nunca mais vai voltar. E ele culpado por tê-la mandado embora daqui", dirá o irmão de Tereza (Camila Pitanga). 

Expugnação

O religioso avisará que foi até lá para acabar com a dor das almas e ajudá-las a encontrar um pouco de paz para descansar. Depois, já cercado de beatas e fiéis, o padre dará início ao processo de expugnação da casa. Ele acenderá um incensório e uma pessoa preparará o defumador. Após Benício recitar frases e as beatas entoarem cantos, água-benta será salpicada por todo o imóvel. 

Padre Benício vai purificar e benzer a casa. Em seguida, todos irão para o local onde os corpos dos dois foram enterrados. O religioso celebrará uma missa em nome das almas. "Estamos aqui presente para rezar em nome da memória de Maria Zilu Carvalho e Aracaçu dos Santos Rocha. Reza para trazer paz e sossego para estas pobres almas, que há tanto padecem neste vale de lágrimas e sofrimento", dirá o sacerdote. 

Antes de ir embora, Benício dirá que o casal enfim teve o merecido descanso, enquanto Martim deixará uma lágrima cair. "Nem cheguei a conhecer eles, padre. Ainda que tivessem vivido mais, eu nunca os teria conhecido! Afinal, essa gente não era digna do convívio dos de Sá Ribeiro. Eu pouco soube deles, e de minha mãe também. Naquela fazenda não se tocava no assunto. Falar de Leonor era pecado! Quanto mais falar da história desses desvalidos. Admitir que um de Sá Ribeiro se misturou com gente tão simples era um sacrilégio", reclamará o filho do coronel.

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