Juliana Paes brinca com fogo em A Força do Querer: 'Fazia aquilo com gosto'

Juliana Paes comeu o pão que o diabo amassou por conta das encrencas em que Bibi Perigosa se metia em A Força do Querer, que reestreia nesta segunda (21). Entre puxões de cabelo e perseguições policiais, a atriz confessa que adorava as sequências em que a mulher de Rubinho (Emilio Dantas) resolvia os seus problemas no calor das chamas.

"Não vou mentir, é sempre divertido quando uma personagem dá vazão a atitudes que você não pode tomar. Quem nunca ficou com vontade de rodar a baiana igual a ela? Eu fazia aquilo com gosto, como se estivesse incendiando as piores coisas da minha vida", entrega a artista ao Notícias da TV.

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A artista, aliás, não brincou com fogo apenas uma vez na novela das nove. A filha de Aurora (Elizângela) reduziu um restaurante às cinzas para destruir provas contra o companheiro, jogou gasolina na moto de Batoré (Daniel Zettel) e, por pouco, não derreteu o aplique de Carine (Carla Diaz) em mais um incêndio criminoso.

Os embates com a periguete interpretada por Carla Diaz, no entanto, não eram tão divertidos quanto os acessos de piromania da personagem inspirada na trajetória real de Fabiana Escobar. "Eu detestava fazer cena de briga porque me dava vontade de rir", dispara a fluminense.

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Bibi  (Juliana Paes) joga gasolina em restaurante para queimar provas

Juliana diz que também fica pouco à vontade em meio a tapas e pontapés, já que jamais partiu para as agressões físicas no mundo real. "Nunca briguei na minha vida, nem na escola. Eu era meio cagona com essas coisas, fugia quando alguém dizia que ia me pegar lá fora", revela.

A intérprete, inclusive, reafirma a sabedoria popular que cunhou o ditado "quem não bate, leva". "Já tentaram partir para cima de mim, sim. Uma vez eu tomei uma camisetada nas costas de uma menina, mas eu deixei para lá porque eu sou muito da paz mesmo. Sem trocadilhos", delata ela, em referência a Maria da Paz de A Dona do Pedaço (2019).

O sucesso da confeiteira na trama de Walcyr Carrasco, no entanto, não fez o público se esquecer de sua perigosa. "Eu passei um ano sendo chamada de Bibi, e isso acontece até hoje, mesmo depois da Maria. Acho que nunca vai acabar", avalia a mãe de Pedro e Antônio Baptista, de nove e sete anos.