NOVAS ALTERAÇÕES
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Isabel (Giullia Buscacio), Emília (Susana Vieira) e Adelaide (Joana de Verona) em cenas de Éramos Seis
DANIEL FARAD
Publicado em 25/3/2020 - 5h30
A três capítulos do desfecho, Éramos Seis já deu sinais de que gastou todo o seu estoque de lágrimas. Além de mudar os rumos da história de Lola (Gloria Pires), a autora Angela Chaves também reservou finais felizes a personagens que até então estavam à beira de uma tragédia anunciada. Isabel (Giullia Buscacio), Emília (Susana Vieira) e Adelaide (Joana de Verona) vão se dar bem pela primeira vez em cinco adaptações para a TV.
Assim como a protagonista, as três enfrentavam um destino infeliz no livro originalmente publicado por Maria José Dupré (1898-1984) em 1943. A madame morria pouco antes dos conflitos da Revolução de 1932, enquanto sua herdeira terminava sem nunca ter conhecido o amor. Entregue à pobreza, a filha da doceira se afastava da família por casar com um homem desquitado.
O epílogo foi amenizado com o passar do tempo, mas mesmo assim o trio não gozou de muita sorte na produção assinada por Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho (1945-2019) para o SBT em 1994. O folhetim atual, inclusive, foi baseado justamente nesses roteiros, cujos direitos estão nas mãos do diretor de Dramaturgia da Globo.
"Nossa base foi esse texto, seguimos por este caminho com todo critério e responsabilidade, mas também tivemos liberdade para mudar. A ideia desde a sinopse foi dar um sopro de esperança", explica Angela.
Conheça as principais mudanças na reta final de Éramos Seis:
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Emília (Susana Vieira) na primeira fase da novela das seis: vilã encontrará redenção em 2020
A vilã de Susana Vieira foi bastante diferente da megera interpretada por Nathalia Timberg na década de 1990. As suas maldades foram atenuadas na quinta versão, com direitos a tesouradas em cenas mais polêmicas. A Globo não exibiu um diálogo entre Lola e Emília em que a milionária não aceitava dar emprego para Durvalina, então vivida por Chica Lopes, por ser negra.
Em 2020, ela ganhou ares de justiceira ao assassinar Hamilton (Simon Petracchi) por não aguentar mais as agressões do marido em Justina (Julia Stockler). Anteriormente, a menina esganava o pai com as próprias mãos até a morte.
Nos roteiros originais de Silvio de Abreu, Emília terminou os seus dias em uma cadeira de rodas após sofrer um derrame. Dessa vez, ela ganhou uma segunda chance para fazer as pazes com as suas meninas e, inclusive, vai firmar uma amizade improvável com Candoca (Camila Amado).
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A atriz Giullia Buscacio interpreta Isabel na segunda etapa do folhetim: uma vitória pelo amor
Em um duelo de intérpretes de Isabel, Luciana Braga não conseguirá derrotar Giullia Buscacio com as loucuras de sua versão de Zulmira. Em 1994, a atriz de 57 anos também se deu mal com o revés de seu papel. A única filha mulher de Lola precisou se exilar da família, além de terminar os seus dias na pobreza ao lado de Felício. O papel do advogado coube a Marco Ricca na adaptação anterior.
Dessa vez, a menina será a única entre os irmãos a permanecer ao lado da matriarca interpretada por Gloria Pires até o fim. Ela ainda será responsável por ajudar Afonso (Cássio Gabus Mendes) a reencontrar a vizinha no asilo de madre Joana (Nicette Bruno). Ela abençoará o casamento dos dois em uma festa no quintal de Maria (Denise Weinberg) em Itapetininga.
Ao lado do personagem de Paulo Rocha, ela conseguirá dar a volta por cima e enfrentar o preconceito da sociedade para viver o seu amor, sem precisar dar adeus a uma polpuda conta bancária. Ela ainda dará uma neta, Cecília, à cozinheira.
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Adelaide (Joana de Verona) em sequência da quinta versão de Éramos Seis para a televisão
A personalidade questionadora de Adelaide também esteve presente na atuação de Bete Coelho na emissora de Silvio Santos. Ela, entretanto, não conseguiu escapar de uma ironia do destino ao repetir justamente os passos da mãe que tanto desprezava. Há 26 anos, a jovem deu um golpe do baú em um conde italiano, assim como Emília havia feito em seus tempos de moça.
Na semana passada, Joana de Verona gravou cenas da feminista após mais um salto temporal, em que a novela chegará até os anos 1940. Ela manterá um romance bem moderno com Alfredo (Nicolas Prattes), com idas e vindas entre os Estados Unidos e o Brasil, já que o encrenqueiro se tornará fuzileiro na Marinha americana.
Ela deve aparecer desejando boa sorte ao personagem de Nicolas Prattes, antes que ele parta para lutar na 2ª Guerra Mundial (1939-1945). O filho de Júlio (Antonio Calloni) combaterá as tropas do Eixo no sul do Pacífico.
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