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Confissão

Em O Outro Lado do Paraíso, Sophia assume crimes e banca a vítima: 'Tive infância difícil'

Reprodução/TV Globo

Sophia (Marieta Severo) em cena de seu julgamento no último capítulo de O Outro Lado do Paraíso - Reprodução/TV Globo

Sophia (Marieta Severo) em cena de seu julgamento no último capítulo de O Outro Lado do Paraíso

REDAÇÃO

Publicado em 11/5/2018 - 8h29

No capítulo final de O Outro Lado do Paraíso, Sophia (Marieta Severo) colocará a culpa na pobreza para justificar seus crimes. Após o depoimento de Mariano (Juliano Cazarré), não restará outra alternativa à vilã que não seja confessar os assassinatos, mas ela bancará a vítima diante da juíza Raquel (Erika Januza). A Mãos de Tesoura alegará que fez tudo para se defender das chantagens de aproveitadores.

O advogado de Sophia, Maurício (Paulo Betti), passou o julgamento inteiro tentando virar o jogo contra Clara (Bianca Bin), assumindo uma linha de defesa em que a mocinha parecerá mandante de um complô contra a dona do garimpo. As coisas só vão melhorar para a vingativa quando Mariano der seu testemunho sobre o ataque que sofreu da vilã.

"Eu tentei achar alguma coisa pra botar a Sophia na parede. Só pra me livrar dela. Quem procura acha. Descobri que a Sophia era a assassina das tesouradas", lembrará a vítima, no último capítulo de O Outro Lado do Paraíso, que irá ao ar nesta sexta-feira (11).

O garimpeiro contará, então, que chantageou Sophia para que ela o deixasse viver com Lívia (Grazi Massafera). "Ela fingiu que aceitava tudo. Que tava na minha mão. Pediu um abraço de despedida. Achei que ela tinha direito a uma despedida. Fui uma mula. Aceitei", contará ele, sobre os momentos que antecederam a tesourada que levou da assassina.

Com a verdade exposta, a vilã resolverá contar sua versão dos crimes. "Eu sou uma pobre mulher. Tive uma infância difícil. Tive que me submeter ao desejo dos homens pra sobreviver. Mas consegui casar e constituir uma família. Me tornar respeitada. Ter um lugar na sociedade", começará ela.

"E, de repente, o Laerte [Raphael Vianna] me chantageou. Meu mundo ia ruir. Eu perdi a cabeça. E todos, todos continuaram a me chantagear, a me colocar contra a parede. Eu tive que me defender. A vítima fui eu. Vítima até mesmo do Mariano, a quem eu nunca, nunca quis matar. O Mariano me pertencia. Eu não podia permitir que fosse de outra mulher. Eu só me defendi das chantagens. Eu só me defendi por amor", justificará a criminosa.

Após a confissão, a magistrada ordenará que defesa e acusação deem suas palavras finais. "Senhores, a ré confessou. Ela matou. Mas vejam bem: ela disse que se defendeu. Não foi assim. Ela matou a tesouradas. Isso mostra que houve premeditação. Caso contrário, não teria uma tesoura à mão", argumentará o advogado de acusação.

"Ela matou por diversos motivos. Mas o principal deles foi a ambição. Ela matou para preservar seu lugar como rainha das esmeraldas. Eu peço as penas máximas para os quatro crimes. Sophia Montserrat é a culpada dos crimes!", encerrará ele.

Em seguida, será a vez da defesa. "Sophia Montserrat é uma mulher indefesa em um mundo de lobos. Sofreu. Lutou. Conseguiu um nome. Quando viu tudo prestes a desmoronar, matou. Não por premeditação. Para defender sua reputação", justificará Maurício.

"Peço que os senhores jurados levem em consideração os sentimentos dessa mulher. Deem uma chance para que ela retome sua vida na sociedade. Sophia Montserrat cometeu os crimes, como ela mesma reconheceu. Foi induzida a isso pela violência com que foi tratada pelas vítimas. Que isso sirva de atenuante. Ela merece a absolvição", terminará o defensor.

"Temos aqui um laudo em que se atesta que a ré é psicopata. Mais que isso. Tem uma personalidade impulsiva. E transtorno de controle dos impulsos assassinos. Dos quatro crimes que estão sendo julgados, três, incluindo a tentativa de assassinato de Mariano, ela cometeu no puro impulso do momento. Oferece perigo à sociedade. Minha orientação e de meus colegas psquiatras é que seja enviada ao manicômio judiciário", determinará Samuel (Eriberto Leão).


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