LÚCIFER NA NOVELA
REPRODUÇÃO/RECORD
Igor Rickli em cena como Lúcifer em Gênesis, da Record; ator quer ser apresentador de televisão
Igor Rickli, intérprete de Lúcifer em Gênesis, na Record, tem grandes projetos para sua carreira. O ator de 37 anos planeja virar apresentador de TV depois de anos à frente de grandes produções teatrais e novelas na Globo e Record. O artista, inclusive, já começou a traçar sua nova empreitada. "Tenho algumas ideias em mente", adianta.
"Eu estou focado em Gênesis agora, mas tenho muito desejo de apresentar um programa na televisão. É um projeto futuro", completa ele em conversa com o Notícias da TV.
O desejo existe, mas ele admite que ainda é cedo para falar de algo concreto. No entanto, entrega que a virada pode ter início a qualquer momento. "Quem sabe não surge uma novidade por aí?", provoca.
Rickli começou a carreira como modelo. A trajetória como ator teve início no teatro. Em 2010, protagonizou o espetáculo musical Hair. Em 2013, estreou na TV como o vilão Alberto de Flor do Caribe, atualmente em reprise na Globo. Ele, aliás, tem dividido seu controle remoto entre as duas emissoras.
"Quando eu estou em casa, vejo a novela [Flor do Caribe]. É um trabalho em que eu aprendi muito e pelo qual tenho bastante carinho. Marcou a minha estreia na TV", relembra.
O ator faz uma reflexão sobre o fato de poder ser visto em dois trabalhos distintos pelo público. "Fico mais feliz de ver que, após oito anos, eu sigo trabalhando e vivendo da profissão que eu amo", analisa.
"Isso me enche de orgulho. Não é fácil ser artista no nosso país. Então, sobreviver de arte é um motivo para comemorar", declara. Ainda na Globo, ele atuou em Alto Astral (2015).
Na Record, sua atual casa, ele está emendando sua quinta trama bíblica: antes, fez A Terra Prometida (2016), O Rico e Lázaro (2017), Apocalipse (2017) e Jesus (2019).
Em Gênesis, Rickli dá vida ao maior vilão da humanidade. Na pele de Lúcifer, ele instiga o pior nos homens e, ao contrário de seus colegas de elenco, está presente em todas as fases da história.
Em 2020, a Record precisou paralisar os trabalhos da grande produção por causa da pandemia. O ator estava gravando as primeiras cenas do folhetim no Marrocos quando a equipe precisou retornar com urgência ao Brasil. Já no Rio de Janeiro, ele testou positivo para Covid-19.
"Foi assustador porque foi muito no início da pandemia. Tínhamos pouquíssimas informações sobre a doença. Ainda no auge da discussão sobre tratamentos e alternativas. Eu fiquei isolado em casa e, por sorte, tive sintomas bem leves. Mas foi assustador", relembra.
A volta aos estúdios aconteceu somente em outubro, com os atores da emissora seguindo um rígido protocolo de segurança para evitar o contágio e a propagação da Covid-19.
"Nós retomamos com todos os cuidados e seguindo diversos protocolos para conseguirmos gravar. Voltar a trabalhar foi importante para o meu mental mesmo. Eu gosto de me sentir produzindo, criando. Na pandemia, eu cortei árvore, fiz obra em casa, construí galinheiro... Eu não consigo ficar parado", confidencia.
"Eu entendo a seriedade da Covid-19. E é importante que tenhamos consciência de que é uma doença séria e que muitas pessoas morreram. Eu sigo todos os protocolos e sei que a emissora tem esse cuidado com a gente. Já perdi a conta de quantos testes eu fiz (risos). São muitos mesmo", acrescenta.
Os primeiros capítulos de Gênesis aumentaram a audiência da Record. O desempenho positivo serve como combustível para Rickli. "A novela é muito bem produzida. Vejo o público mais animado e disposto a embarcar na história junto conosco. O elenco todo está muito entregue ao projeto. Queremos mostrar uma bela história", finaliza.
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