Sem carisma
Divulgação/Globo
Marina Ruy Barbosa como Luz e Taís Araújo como Helena, duas personagens que não empolgaram o público
REDAÇÃO
Publicado em 14/1/2019 - 6h20
A vida de Luz (Marina Ruy Barbosa) não está fácil em O Sétimo Guardião. Além de todas as desgraças que acontecem com a mocinha, como a separação de Gabriel (Bruno Gagliasso) e os mistérios que não consegue desvendar, ela não conquistou o carinho do público. Outros personagens têm tido mais destaque do que Luz, cada vez mais apagada na trama.
O Sétimo Guardião ainda está longe do fim, mas já se pode considerar que a protagonista é um dos flops da novela. Luz não empolga nem nas cenas de romance (sem química com Gabriel) nem nas de drama. Outros casais da trama têm ganhado mais espaço para tentar levantar o interesse do público e, consequentemente, a audiência da novela.
Assim como a ruiva de O Sétimo Guardião, outras mocinhas de novelas não conseguiram sensibilizar o público nem com todo o sofrimento de suas histórias. A Helena de Taís Araújo em Viver a Vida (2009) foi rejeitada, por exemplo. A Letícia de A Lei do Amor (2016) ficou doente e nem assim conquistou os telespectadores.
Além de Luz, relembre seis protagonistas muito chatas, que os telespectadores não suportavam:
A atriz Taís Araújo não guarda boas recordações de seu protagonismo em Viver a Vida (2009)
Helena (Taís Araújo), de Viver a Vida (2009)
A própria Taís Araújo já declarou que não tem boas recordações sobre essa personagem. "Minha Helena foi um fracasso e, depois dela, eu virei outra atriz", admitiu ao Notícias da TV. A personagem começou a novela ao lado de um homem bem mais velho (que a tratava mal) e foi indiretamente responsável pelo acidente que deixou a filha dele tetraplégica.
O público ficou ao lado de Luciana, que na cadeira de rodas tinha muito mais carisma e ganhou espaço na trama. Helena se martirizava pelo que havia acontecido e gerou antipatia nos telespectadores. Apagada, terminou a novela de Manoel Carlos com bem menos destaque do que o previsto.
Nanda Costa interpretou Nanda, vítima de tráfico de mulheres em Salve Jorge (2012)
Morena (Nanda Costa), de Salve Jorge (2012)
No início de Salve Jorge, parecia que Morena seguiria o estereótipo de moça pobre e batalhadora, com bastante personalidade na favela em que morava. Mas, ao longo dos capítulos, a personalidade "forte" se tornou apenas irritante. Morena era impulsiva, briguenta e sem nenhum carisma.
Ela teve um filho, mas não se tornou uma mãe cuidadosa e amorosa. Preferiu deixar o menino com a própria mãe para preparar sua vingança contra a chefe do tráfico de mulheres. Poderia ter sido uma heroína por desmontar o esquema de Lívia Marine (Claudia Raia) na Turquia, mas o público não torceu por sua história.
Alessandra Negrini não agradou como Paula, a gêmea boa da novela Paraíso Tropical (2007)
Paula (Alessandra Negrini), de Paraíso Tropical (2007)
Em Paraíso Tropical, Paula era a gêmea boa, enquanto Taís era a gêmea má. Mas a mocinha era tão perfeita e incapaz de cometer qualquer ato fora de seu bom comportamento que ficou chata. Como resultado, Taís se tornou uma personagem muito mais interessante com suas armações criminosas. As duas, no entanto, ficaram apagadas em comparação a Bebel (Camila Pitanga), que roubou a cena.
Letícia (Isabella Santoni) ficou doente, mas nem assim o público esqueceu sua antipatia
Letícia (Isabella Santoni), de A Lei do Amor (2016)
Filha dos protagonistas da trama, Letícia era tão insuportável que virou Chatícia nas redes sociais. A personagem de Isabella Santoni irritava o público por ser muito mimada, não ter capacidade de enxergar as situações com sensatez e ainda dar escândalos de ciúme e raiva. A personagem teve câncer na trama de A Lei do Amor, mas nem assim os telespectadores se engajaram em seu drama.
Em A Regra do Jogo (2015), Toia (Vanessa Giácomo) virou Chatoia, de tão sem graça
Toia (Vanessa Giácomo), de A Regra do Jogo (2015)
O público não acreditava que Toia era capaz de ser tão cega, iludida e inocente a ponto de não perceber que seu amado Romero Rômulo (Alexandre Nero) era um bandido. A novela teve diversos problemas, e a mocinha sem graça era um deles. Assim como aconteceu com Letícia em A Lei do Amor, ela também recebeu um apelido nada carinhoso do público na internet: virou Chatoia.
Camila Pitanga não agradou como a batalhadora Regina, protagonista de Babilônia (2015)
Regina (Camila Pitanga), de Babilônia (2015)
Babilônia foi um flop por inteira, e a personagem de Camila Pitanga teve sua porcentagem de culpa nisso. A atriz interpretou Regina, uma mulher batalhadora, com um amor difícil de realizar. A trama chata e dramática da protagonista não agradou, e a própria Camila se assustou com a repercussão negativa de Regina nas redes sociais.
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