ANA HIKARI
REPRODUÇÃO/GLOBOPLAY
A atriz Ana Hikari em cena como Tina, uma das cinco protagonistas de Malhação: Viva a Diferença
DANIEL FARAD, do Rio de Janeiro
Publicado em 11/4/2020 - 5h15
Ana Hikari confessa que rever as suas cenas em Malhação: Viva a Diferença (2017) não é uma tarefa fácil. "As minhas amigas sabem como eu sofro. A reprise é um exercício de autoestima para aprender a olhar tudo com carinho e ter certeza de que foi um grande aprendizado", explica a intérprete de Tina em entrevista ao Notícias da TV.
Assumidamente perfeccionista, a artista sempre procura por algum detalhe para corrigir em seus trabalhos. Um peso maior ainda diante de seu primeiro papel na televisão. "O sofrimento vem justamente de pensar que poderia ter feito as coisas de outro jeito, mas acho que todo mundo se sente um pouco assim. A reflexão é inerente a qualquer ser racional", avalia.
Ela considera que a sua preocupação talvez seja maior hoje, já que consegue entender com mais clareza a importância da temporada que integrou na novelinha. "A gente não tinha a visão completa [na época das gravações], mas já percebia que estava em um produto relevante quando recebia os capítulos. Agora dá para ver o tamanho da responsabilidade", pondera a paulistana.
Em sua opinião, o principal diferencial da trama em relação às outras fases é mostrar o cotidiano de cinco meninas, de diferente classes sociais, em vez de focar em um casal protagonista necessariamente heterossexual.
"Não é à toa que se chama Viva a Diferença. Cada uma delas tem uma peculiaridade, uma característica própria, todas são donas de suas próprias histórias. As personagens foram uma inspiração para mim e tenho certeza que para muitas outras garotas", pontua a jovem.
REPRODUÇAO/TV GLOBO
Mitsuko (Lina Agifu) e a filha Tina (Ana Hikari) na novela da Globo: repressão e silenciamento
Ana compreendeu melhor a cultura nipônica com ajuda de Tina, já que até então não tinha demonstrando curiosidade pela ascendência materna. "De uns anos para cá, entendi que não é incomum para um descendente de povos asiáticos negar a sua origem, seja como forma de aceitação ou preconceito. Eu mesma conhecia absolutamente nada", entrega.
Apesar desse distanciamento, ela conta que se viu em diversos diálogos da menina com a mãe Mitsuko (Lina Agifu), uma das principais responsáveis por reprimir as ambições artísticas da estudante.
"O fato dela ser muito fiel aos seus princípios é importante porque a cultura oriental é extremamente tradicional, com um rigor em cima das mulheres. Nos ensinaram, eu inclusive, a ficar quieta. Quando a Tina se posiciona, ela rompe com esse silêncio", filosofa a atriz --que também tem sangue africano e indígena pela parte paterna.
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