Amor Perfeito: Nova testemunha acaba com mentira de Gilda e salva Marê de vez

Gilda (Mariana Ximenes) perderá o álibi pelo assassinato de Leonel (Paulo Gorgulho) num golpe de azar em Amor Perfeito. A grosseria dela terá marcado a memória de um músico, que lembrará da megera circulando pelos corredores do Café Concerto durante a inauguração do local --justamente o dia em que o empresário foi assassinado.

O problema é que, para a polícia, a ruiva disse ter assistido ao show completo, sem sair de sua cadeira por nem um só minuto. O fato de Beto do Cavaquinho (Guarnier) tê-la visto rondando por aí provará que a mulher mentiu na novela das seis da Globo.

O cavaquista vai mencionar a situação por acaso, durante um novo show no Café-Concerto. Ele cruzará com Gilda, Marê (Camila Queiroz), Orlando (Diogo Almeida) e Júlio (Daniel Rangel) nos corredores, perceberá a grosseria da mulher com os demais e reclamará dela assim que ela virar as costas: "Deus, essa mulher não mudou nada! Continua exatamente como na noite da inauguração do Café-Concerto!"

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Orlando será o primeiro a reparar na importância do comentário. "Como assim? O que houve na noite da inauguração do Café-Concerto...?", questionará ele.

O músico buscará suas memórias daquele dia, no qual fez parte da banda de Carmen Miranda (1909-1955), interpretada por Priscilla Alcantara na novela. "Eu precisei sair do palco pra ir no toalete e encontrei com ela no corredor. E ela me tratou com uma grosseira que eu nunca esquece", revelará.

O público verá um flashback do momento, no qual o artista esbarra da megera sem querer. Ela, perturbada, manda ele sair da frente dela e segue seu caminho.

No presente, Júlio é quem estará ligando os pontos sobre tantos ocorridos. Ele virará para Beto e fará uma série de perguntas: "Você tem certeza? Esse encontro seu com a Gilda, no corredor, aconteceu durante o show da Carmen Miranda?", pressionará ele.

"Meu amigo, um artista jamais esquece de um dia em que precisou sair do palco no meio de uma apresentação! Agora vocês me dão licença, o show começa daqui a pouco", encerrará ele. O músico seguirá seu caminho, deixando Marê, Orlando e Júlio num estado catatônico para trás. 

"Quer dizer, então, que, ao contrário do que a Gilda declarou desde sempre, ela se ausentou do Café-Concerto aquela noite no meio do show! E mentiu no depoimento dela à polícia!", constatará o médico. "E mentiu por quê? Pra esconder o quê? Pode acreditar, Marê: Nós pegamos a Gilda!", anunciará o advogado. 

Orlando, então, tentará elaborar um plano para escalar o cavaquista como testemunha de defesa no julgamento de Marê --que acontecerá dois dias depois de todo o bafafá. Sobrará para Júlio tentar convencer o músico a ajudar. Ele abordará o viajante logo após o fim do show:

Não sei se você sabe, mas a Maria Elisa foi acusada, injustamente, de ter assassinado o pai. E nós temos fortes elementos para acreditar que foi a Gilda que atirou no seu Leonel. Temos o testemunho de uma pessoa que ouviu o cúmplice dela dizendo claramente que foi ela a autora do tiro que atingiu o seu Leonel.

Os dois voltarão a explicar o álibi de Gilda, que dizia ter ficado o tempo todo no Café-Concerto, mas que, pelo relato do homem, saiu para passar também.

O advogado explicará a implicação disso no processo, e Orlando reiterará que ela deve ter cometido o crime durante essa escapadinha. A conversa voltará ao comando de Júlio, que tentará elaborar um plano para o tribunal.

"Amanhã, no julgamento, precisamos do seu relato. Você precisa dizer que encontrou a Gilda no corredor, durante o show, na noite do crime.O homem titubeará, e Marê implora para que ele fale a verdade.

Ele pensará duas vezes na decisão:  "Eu entendo, mas é que a dona Gilda é muito poderosa. Eu sou apenas um músico, não gostaria de me envolver nisso. Enfrentar aquela mulher... isso pode ser o fim da minha carreira", refletirá ele.

O rapaz pedirá um tempo para pensar, mas, no fim, desistirá da ideia. Gilda só será processada pois Leonel recuperará a memória e a entregará.